Divulgação do Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
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Para: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados - Brasília Esplanada dos Ministérios – Edifício Premium torre II - 2º andar - Sala 202 – CEP: 70.070-600 E SENADOR HUMBERTO COSTA /SENADO-DF
Lute pelo não fechamento do CTO (Centro de Transplante de Medula Óssea) do HEMOPE!Assine esse abaixo assinado virtual, para que possamos demonstrar nossa indignação e nosso esforço na LUTA PELA VIDA. Acompanhe, na íntegra, matéria divulgada em 04/11/2011 pelo JC ON LINE:
HOSPITAL DE SERVIDORES
Centro de transplante de medula fecha porta
Único serviço público de alta complexidade, a unidade, que atende em média 16 pacientes por semana, fez mais de 70 procedimentos em 10 anos
Publicado em 04/11/2011, às 08h20
Do JC Online
Desamparo e indignação resumem o momento vivido por pacientes e funcionários do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hemope (CTMO) quando souberam, nesta quinta-feira (3), que as atividades no local serão encerradas no dia 1º de dezembro. Em funcionamento no Hospital dos Servidores do Estado, na Avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife, o espaço atende, em média, 16 pacientes por semana e já realizou mais de 70 transplantes ao longo dos seus 10 anos de existência. Os pacientes que necessitam de atendimento antes e depois do transplante temem pelo futuro após o fechamento do espaço.
Enfermeira há 22 anos, Ana Luiza Pinheiro, 51, teve leucemia e foi transplantada em 2008. Hoje, o câncer estacionou. Sua luta agora é para atenuar as conse-quências do excesso de medicamentos que ela precisa administrar para não haver rejeição. "Fiz minha cirurgia em São Paulo, mas todo o acompanhamento pós-transplante foi aqui, no CTMO. As medicações me deixaram depauperadas. Com o fechamento do centro vamos para onde? Seremos acompanhados por quem?", questionou a aposentada.
Preocupado com a recuperação da esposa, Severino Correia, 45, recebeu com tristeza e preocupação a notícia sobre o fechamento do centro. "Vão tirá-la de um lugar onde ela já conhece a equipe e o tratamento para levá-la a outro espaço que ainda não sabemos onde será. É como se não fosse suficiente o sofrimento causado pela doença, ainda temos que passar por essa situação", desabafou Severino.
A responsável técnica pelo CTMO, Érika Coelho, explicou que para suprir a atual demanda por transplantes de medula óssea no Estado seriam necessários 31 leitos. Hoje, existem nove: três no centro do Hemope e seis credenciados ao Sistema Único de Saúde, no Hospital Português. "Não tivemos apoio institucional, nem estadual para realizar os procedimentos. Dependemos de profissionais, de medicamentos. Desde 2008, estamos sofrendo com perdas de profissionais, falta de material, de incentivo mesmo."
Ainda, leia na íntegra, também carta denúncia publicada no site www.doemedula.webnode.com.br (da ACDM):
"DENUNCIA
Espero realmente, como eleitora que sou, que chegue ao conhecimento do
senador Humberto Costa, e de toda sociedade pernambucana esse registro de
indignação e pedido de auxílio.
Sou servidora pública há 27 anos, Cristina Botelho é o meu nome e venho
denunciar um absurdo que a saúde pública e o SUS, que tanto defendemos, acaba
de sofrer em nosso estado. Estou há 5 anos trabalhando no CTMO - Centro de
Transplante de Medula Óssea - Hemope. Por determinação do secretário de saúde,
a partir de 30 de novembro estarão encerradas as atividades deste centro que é
o único serviço público, de alta complexidade e competência técnica e que ao
longo dos seus 10 anos de existência vem sendo sucateado até chegar ao absurdo
de fechar as portas.
No estado que necessita de 31 leitos e conta apenas com 09, 03 em nossa
unidade e 06 leitos credenciados ao SUS no hospital Português ao invés de
ampliar o nº de leitos, incompreensivelmente reduz. No ano de 2006, quando a
equipe de profissionais estava completa, quando não faltavam insumos, materiais
e medicações, fomos capazes de realizar 17 transplantes de medula óssea, além
de manter a assistência ambulatorial e em hospital-dia dos já transplantados e
dos que estavam na lista de espera, que hoje retém 70 pacientes do
direito ao tratamento por
falta de leito.
Desde 2008 vínhamos sofrendo perdas de profissionais, seja por fim de
contrato temporário, seja por falta de concurso público, chegamos a um deficit
significativo que em 2008 inviabilizou a realização de TCTH - transplante de
células tronco-hematopoética, onde apenas um retransplante foi realizado.
Sujeito as falhas de gerenciamento e a falta de uma política de saúde
em nossa área, encontramo-nos a deriva. Somos 43 profissionais
especializados, uma pequena unidade equipada e o nosso maior
patrimônio, nossos pacientes, para quem existimos, completamente
abandonados pelos que deveriam
dar-nos a mão e fortalecer um serviço que tem condições, vontade e competência
de ampliar suas atividades e atender com dignidade conterrâneos e pacientes de
outros estados do nordeste que sequer têm centro transplantador. O que falar
dessa situação? Como justificar essa decisão? O que será dos nossos pacientes?
Nada, além de que o serviço foi extinto, foi-nos dito. O que pensar de um
gestor que não questiona o secretário e obedientemente, se cala, dizendo
que a causa é política e não administrativa. Prestem atenção, hoje foi o CTMO,
amanhã a onco-hematologia, depois o Hemope se descaracteriza por
completo.
Qual o ganho para a população desta decisão? Sabemos que instituições
privadas estão buscando credenciamento junto ao SUS para disponibilizar leitos.
Ótimo, precisamos mesmo ampliar a oferta e certamente este serviço, patrocinado
pelo SUS, não traz prejuízo, caso contrário a iniciativa privada jamais
adotaria, evidentemente. Estão senador, não quero crer que o sucateamento do
aparelho público tenha o objetivo de beneficiar a iniciativa privada ou será
que estou iludida? Essa causa não pode ser de um grupo de profissionais, de
pacientes e familiares. Essa causa é de todo cidadão brasileiro que trabalha
para o direito à saúde de qualidade ao povo brasileiro, em especial, aos nossos
representantes políticos, concorda comigo?
A situação é de extrema urgência, aguardo sinceramente um retorno do
senhor. Utilizo a rede social para divulgar o ocorrido, os pacientes convocaram
a mídia escrita e televisionada amanhã para um manifesto em nossa unidade e
acredito que algo de muito melhor para os pacientes e profissionais venha a
surgir. Lembro agora que há 2 anos o projeto era de ampliação da unidade,
transferindo-a para o hospital do câncer( existe inclusive planta baixa da
área,já definida), com 10 leitos o que nos deixou felizes pelo reconhecimento e
valorização desta tão importante área de especialização na saúde.
Encerro aqui essa denúncia, mais do que um desabafo, reafirmo minha
indignação por esse desrespeito, descaso e absurdo com a população frágil,
doente e órfã de gestores comprometidos com o bem-estar e saúde do nosso povo."
CONTAMOS COM SUA AJUDA E APOIO!
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Do JC Online
Desamparo e indignação resumem o momento vivido por pacientes e funcionários do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hemope (CTMO) quando souberam, nesta quinta-feira (3), que as atividades no local serão encerradas no dia 1º de dezembro. Em funcionamento no Hospital dos Servidores do Estado, na Avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife, o espaço atende, em média, 16 pacientes por semana e já realizou mais de 70 transplantes ao longo dos seus 10 anos de existência. Os pacientes que necessitam de atendimento antes e depois do transplante temem pelo futuro após o fechamento do espaço.
Enfermeira há 22 anos, Ana Luiza Pinheiro, 51, teve leucemia e foi transplantada em 2008. Hoje, o câncer estacionou. Sua luta agora é para atenuar as conse-quências do excesso de medicamentos que ela precisa administrar para não haver rejeição. "Fiz minha cirurgia em São Paulo, mas todo o acompanhamento pós-transplante foi aqui, no CTMO. As medicações me deixaram depauperadas. Com o fechamento do centro vamos para onde? Seremos acompanhados por quem?", questionou a aposentada.
Preocupado com a recuperação da esposa, Severino Correia, 45, recebeu com tristeza e preocupação a notícia sobre o fechamento do centro. "Vão tirá-la de um lugar onde ela já conhece a equipe e o tratamento para levá-la a outro espaço que ainda não sabemos onde será. É como se não fosse suficiente o sofrimento causado pela doença, ainda temos que passar por essa situação", desabafou Severino.
A responsável técnica pelo CTMO, Érika Coelho, explicou que para suprir a atual demanda por transplantes de medula óssea no Estado seriam necessários 31 leitos. Hoje, existem nove: três no centro do Hemope e seis credenciados ao Sistema Único de Saúde, no Hospital Português. "Não tivemos apoio institucional, nem estadual para realizar os procedimentos. Dependemos de profissionais, de medicamentos. Desde 2008, estamos sofrendo com perdas de profissionais, falta de material, de incentivo mesmo."
Ainda, leia na íntegra, também carta denúncia publicada no site www.doemedula.webnode.com.br (da ACDM):
"DENUNCIA
Espero realmente, como eleitora que sou, que chegue ao conhecimento do
senador Humberto Costa, e de toda sociedade pernambucana esse registro de
indignação e pedido de auxílio.
Sou servidora pública há 27 anos, Cristina Botelho é o meu nome e venho
denunciar um absurdo que a saúde pública e o SUS, que tanto defendemos, acaba
de sofrer em nosso estado. Estou há 5 anos trabalhando no CTMO - Centro de
Transplante de Medula Óssea - Hemope. Por determinação do secretário de saúde,
a partir de 30 de novembro estarão encerradas as atividades deste centro que é
o único serviço público, de alta complexidade e competência técnica e que ao
longo dos seus 10 anos de existência vem sendo sucateado até chegar ao absurdo
de fechar as portas.
No estado que necessita de 31 leitos e conta apenas com 09, 03 em nossa
unidade e 06 leitos credenciados ao SUS no hospital Português ao invés de
ampliar o nº de leitos, incompreensivelmente reduz. No ano de 2006, quando a
equipe de profissionais estava completa, quando não faltavam insumos, materiais
e medicações, fomos capazes de realizar 17 transplantes de medula óssea, além
de manter a assistência ambulatorial e em hospital-dia dos já transplantados e
dos que estavam na lista de espera, que hoje retém 70 pacientes do
direito ao tratamento por
falta de leito.
Desde 2008 vínhamos sofrendo perdas de profissionais, seja por fim de
contrato temporário, seja por falta de concurso público, chegamos a um deficit
significativo que em 2008 inviabilizou a realização de TCTH - transplante de
células tronco-hematopoética, onde apenas um retransplante foi realizado.
Sujeito as falhas de gerenciamento e a falta de uma política de saúde
em nossa área, encontramo-nos a deriva. Somos 43 profissionais
especializados, uma pequena unidade equipada e o nosso maior
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gestor que não questiona o secretário e obedientemente, se cala, dizendo
que a causa é política e não administrativa. Prestem atenção, hoje foi o CTMO,
amanhã a onco-hematologia, depois o Hemope se descaracteriza por
completo.
Qual o ganho para a população desta decisão? Sabemos que instituições
privadas estão buscando credenciamento junto ao SUS para disponibilizar leitos.
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adotaria, evidentemente. Estão senador, não quero crer que o sucateamento do
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