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15 de novembro de 2011

Agentes de saúde são capacitados para cadastrar batedores de açaí

Agentes de saúde são capacitados para cadastrar batedores de açaí

José Pantoja/ Sespa
O treinamento, oferecido pelo Programa Estadual de Controle da Doença de Chagas, reúne cerca de 120 agentes de saúde

    Da Redação
    Agência Pará de Notícias
    Atualizado em 09/11/2011 às 14:00

    Cerca de 120 agentes de saúde do município de Belém participaram nesta quarta-feira, 9, na Aldeia Cabana, de treinamento ministrado pelo Programa Estadual de Controle da Doença de Chagas, por meio de uma parceria entre Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).
    A chefe da Divisão de Alimentos da Vigilância Sanitária da Sespa, nutricionista Suely Silva, conduziu a capacitação com o objetivo de orientar os agentes a recadastrarem os batedores de açaí na Grande Belém. "Como já estamos no período principal da safra, surgem os que chamamos de batedores flutuantes. Dessa forma os profissionais da Sesma farão uma busca ativa desses batedores a fim de rastrear, também, os fornecedores", explica.
    Suely acrescenta que chegam a existir, na época da grande safra, cerca de quatro mil batedores de açaí, quando, de fato, apenas 1.200 são cadastrados para revender o produto. Durante o treinamento, foi distribuído um modelo de cadastro que os agentes usarão no momento da abordagem. "Não se trata de coagir ninguém, mas sim de saber de onde vem o açaí para que as autoridades tomem providências também junto aos fornecedores que porventura venham a distribuir o produto contaminado", orienta a nutricionista.
    Suely Silva também instruiu os agentes de endemias a conversarem com os batedores no sentido de orientá-los a investir no visual e na higiene do local de venda. Segundo ela, o ideal para uma banca estar no padrão aceitável de funcionamento é estar com o espaço branco, o balcão de manipulação deve ser de mármore, e os utensílios e a máquina de bater açaí de aço. Por outro lado, a nutricionista defende que o branqueamento - choque térmico pelo qual passa o frutoe  que varia de 80º à temperatura ambiente - continua sendo o processo mais seguro para eliminar o barbeiro, inseto que serve de hospedeiro para o protozoário Trypanosoma cruzi, responsável pelo surgimento da doença de Chagas. "Já foi comprovado, em estudos, que o mero congelamento do açaí comprado ou mesmo o sorvete da fruta não eliminam os riscos de se contrair a doença", afirma Suely Silva.
    Ela lembrou, ainda, que a Sespa não age sozinha no combate ao barbeiro. A Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) vai buscar recursos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para apoiar o combate à Doença de Chagas no Pará, por meio da compra de mil kits que vão beneficiar pequenos batedores artesanais de açaí. "Esses kits vão proporcionar o branqueamento. E o equipamento de uso industrial chega a custar R$ 6 mil cada".
    No combate à doença de Chagas, o Estado vai investir na melhoria física dos pontos de venda para facilitar a higiene e discutir com os bancos do Brasil, da Amazônia e do Estado do Pará, sobre a criação de uma linha de crédito específica para esse segmento. A proposta também será levada ao Ministro da Agricultura para viabilizar o acesso ao crédito facilitado para os batedores de açaí.
    Além de Suely Silva, Normando Cruz, agente de Vigilância Sanitária da Sespa, e Tadeu Moraes, coordenador do Departamento de Vigilância e Saúde do Município de Belém, conduziram a capacitação que também incluiu momentos práticos e teóricos. Foram abordados a metodologia do PCDCh, os objetivos da pesquisa ativa, a transmissão, as manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de Chagas, os hábitos e as diferenças morfológicas do vetor.
    Até esta quarta-feira, 9 de novembro, o número de casos da doença de Chagas no Estado eram 101, dos quais 37 só em Belém. Ao todo, dez pessoas morreram este ano.
    Mozart Lira - Ascom/Sespa

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