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28 de abril de 2012

CIDADES PEQUENAS DO RN DÃO EXEMPLO DE VALORIZAÇÃO DOS ACS

Cosmo Mariz- Secretário do Sindas
Há algum tempo vimos procurando garantir melhorias aos agentes de saúde de Tibau do Sul. Uma das mais importantes conquistas da categoria foi a efetivação de todos. Agora, depois de filiados ao SINDAS, eles tiveram mais uma grande conquista, que foi assegurar em lei municipal, depois de uma negociação com a Prefeitura e articulação com todos os vereadores. O valor do salário base passou a ser igual ao valor portaria do Ministério da Saúde nº 459/2012. 

Fico muito feliz que através de nossas negociações, foi assegurado a mais esse grupo de trabalhadores, um salário digno, se comparado que era pago anteriormente. O projeto de lei que enviei foi modificado, mas em relação ao valor salarial mantiveram a redação. Não deixa de ser uma grande vitória para quem percebia no contracheque apenas R$ 622,00.

Se Deus quiser essa equipe que acumula conquistas concretas ficará a frente do SINDAS após as eleições. Os agentes escolherão se continuam avançando ou afundarão nas mentiras, desonestidades e picaretagem de que está louco para assumir o SINDAS sem nossa presença.

ONDE TUDO COMEÇOU
 
 
VEJA A SESSÃO A PARTIR DO 24º MINUTO
 

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NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE OS CRITÉRIOS PARA EFETIVAÇÃO DOS ACS/ACE




Mais uma luta de Dinorá Magalhães (Presidente da ADACSE-MT "Associação dos ACS / ACE do Estado de MT") , Deputado Federal Valtenir Pereira e  Senador Celso Taques



NORMATIVA Nº67/2011

Nota de esclarecimento sobre a situação dos Agentes de Saúde

A Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso decidiu tornar sem efeito aNota de Esclarecimento disponibilizada desde o dia 23 de março de 2012 na página de notícias do Portal do TCE-MT na Internet. Ofício circular nº 09/2012, com data de 23 de abril, foi encaminhado a todos os gestores municipais comunicando a decisão, em razão de dubiedade na compreensão da Nota, agora tornada sem efeito.
O entendimento oficial externado pelo Tribunal de Contas sobre a matéria, em caráter normativo, é o constante da Resolução de Consulta nº 67/2011, proferida nos autos do processo nº 18914-6/2011, cujo inteiro teor está disponível aqui.

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Pedro Taques intermedeia solução para 
agentes de Saúde no TCE
A Associação dos Agentes Comunitário de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Estado de Mato Grosso (Adacse-MT) debateu hoje (23.04) com o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Valter Albano, pontos da resolução 67/2011, que, entre outros aspectos, proibiu a contratação temporária de agentes. No encontro, intermediado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) e pelo deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT), o conselheiro afirmou que o Pleno deve rever alguns pontos da resolução.
Conforme a resolução, os agentes que se submeteram a processo seletivo, realizado de acordo com os princípios Constitucionais, podem ter o vínculo empregatício regularizado de forma permanente pelas Prefeituras. Porém, muitos agentes foram contratados por meio de "processo seletivo simplificado”, o qual, não houve divulgação, por exemplo, em Diário Oficial. Nesse caso, as Prefeituras teriam que desligar os funcionários conforme vencimento de contrato.
De acordo com a presidente do Sindicato, Dinorá Magalhães, após a resolução do TCE, muitos prefeitos do Estado passaram a fazer demissões.
Para o conselheiro Valter Albano, esse impedimento pode ser revogado. O conselheiro explicou que tramita no Tribunal processo referente a efetivação de agentes temporários em Rondonópolis, contratados por meio de processo seletivo simplificado. Segundo Albano há uma tendência do Pleno acatar a posição de contratação, mesmo nos casos em que o edital não foi divulgado no Diário Oficial. Em sendo aprovada, esta será a jurisprudência em vigor.
Durante a reunião, o senador Pedro Taques ressaltou que a Constituição prevê a exigência da realização de concurso público para o provimento de cargos na esfera público. Lembrou, entretanto, que o Governo Federal já gastou milhões de reais em cursos e treinamentos para esses agentes e que, por isso, essa mão de obra pode ser aproveitada.
Desde o ano passado, resolução do TCE determina as Prefeituras a realizarem processo seletivo para contratação efetiva dos agentes comunitários. As contratações temporárias serão permitidas em casos de endemia.

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TCE/MT reafirma resolução 67/2011 como critério para efetivação dos agentes de saúde
A presidência do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT) convalidou nesta terça-feira a Resolução de Consulta 67/2011 e tornou sem efeito o ofício circular nº 09/2011, de 23 abril, encaminhado aos gestores municipais.
Com a atitude, a direção do tribunal informa os critérios que normatizam a efetivação dos agentes de saúde em todo Mato Grosso pelas prefeituras.

Na prática, informa o presidente da Frente Parlamentar Mista em Apoio aos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias, deputado federal Valtenir Pereira (PSB-MT), a resolução tira as dúvidas dos prefeitos sobre os critérios da admissão dos profissionais.
“A resolução e seu detalhamento é importante para ajudar os prefeitos a valorizarem e a realizarem a efetivação dos agentes nos moldes estabelecidos pela Emenda Constitucional 51/2006 e Lei federal 11.350”.
A lei regulamenta a atividade dos profissionais e, entre outros, veda contratação temporária ou terceirizada dos profissionais. A emenda trata da forma de admissão dos agentes de saúde.
O parlamentar informa ainda que as prefeituras recebem incentivo financeiro do Ministério da Saúde, atualmente no valor de R$ 871,00 por agente, para remuneração deles.
Valtenir informa ainda que o Tribunal de Contas “é um grande parceiro dos agentes comunitários de saúde”. Na segunda-feira, O deputado federal  e o senador Pedro Taques (PDT-MT) reuniram-se com o conselheiro Valter Albano para esclarecer pontos da legislação sobre os agentes de saúde.
A resolução
Com a resolução do TCE-MT é estabelecido o regime jurídico estatutário ou celetista, contratação de natureza permanente mediante processo seletivo público devidamente certificado, convalidação somente das contratações derivadas de processo seletivo público e a possibilidade de regularização de vínculo de agentes de agentes contratados antes da Emenda Constitucional 51/2006.
Em nota, a direção do TCE/MT esclarece que “o entendimento oficial externado pelo Tribunal de Contas sobre a matéria, em caráter normativo, é o constante da Resolução de Consulta nº 67/2011”.
Informações adicionais sobre a Nota de Esclarecimento do TCE/MT pode ser encontrada em  http://www.tce.mt.gov.br/conteudo/show/sid/73/cid/32759/t/Nota+de+esclarecimento+sobre+a+situa%E7%E3o+dos+Agentes+de+Sa%FAde


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AGENTES DE PARNAMIRIM RIO GRANDE DO NORTE ASSEGURAM MAIS MELHORIAS EM 2012

Fonte: Blog do Cosmo Mariz- Secretário do SINDAS/RN
Há algum tempo vimos procurando garantir melhorias aos agentes de saúde de Parnamirim. Uma das mais importantes conquistas foi à mudança de regime para estatutário, incorporação de todo tempo de serviço, 20% de insalubridade sobre o salário básico, vale transporte em dinheiro, valer refeição de R$ 8,00 para ACE e ACS e agora o salário que passará de R$ 622 para R$ 700,00. Quando elaborei o projeto que originou a lei da mudança de regime,  tratei de colocar um artigo que também refletiu em reajuste, ou seja, com a incorporação de todo tempo de serviço a maioria dos ACE e ACS passaram a ter 10 anuênios, o que corresponde mais 10% de reajuste sobre o salário base.
 O projeto de lei irá para câmara e a partir de maio será implantado o novo salário base de R$ 700,00, R$140,00 de insalubridade  e R$ 70,00 de anuênios para maioria. Além de auxílio alimentação que todos já recebem e do auxílio transporte em dinheiro. São conquistas que em dez anos filiados em outros sindicatos os agentes não tiveram.
PROPOSTA AMARRADA NO PAPEL

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27 de abril de 2012

PROJETO DE LEI QUE TRAMITA PARA REGULAMANTAR O PISO É INCOSTITUCIONAL

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Fico a distância observando à forma que é conduzida a tão sonhada regulamentação da EC 63/2010 e confesso que fico indignado com certas colocações e barbeiragens que jogam aleatoriamente na internet. Me revolta também o oportunismo por parte de alguns políticos que se aproveitam da situação.

No ano passado, quando a comissão especial que foi constituída para preferir parecer sobre a regulamentação do piso se reuniu,  surgiu um parecer favorável a um PL inconstitucional que tinha já tinha apensado ao PL original nº 7.495, outro PL que a Câmara retirou de votação, ou seja, o antigo PL 196 da Senadora Patrícia Saboya sob nº 6.111/2010. Todo o teatro da comissão em 2010 e o empenho de muitos parlamentares de oposição hoje,  nada mais é do que estratégia para enrolar a categoria. Em face dessas observações, postei na época o seguinte: 


“Caros companheiros e companheiras agentes de saúde, a notícia do Portal da Câmara Federal sobre a aprovação do piso nacional dos agentes de saúde, em primeira vista é maravilhosa, mas equivocada. Gostaria de informá-los que o nosso piso salarial, não está regulamentado. O que foi aprovado dia 04/10/2011 pela Comissão Especial, foi somente um parecer, favorável ao substitutivo do PL 7.495/2006. O Substitutivo ao PL 7.495-A contempla na sua redação, alguns projetos que estavam apensados ao PL original e que tratavam de alterações da Lei Federal 11.350/2006, entre eles o PL 6.111/2009 que tratava do Piso Nacional, mas esse substitutivo é inconstitucional porque é de autoria de deputado e não poder ser aprovado por que aumenta as despesas do executivo”.
“A Categoria tem que ter a convicção, que no ano que vem(2012) é campanha eleitoral de prefeito e vereador, e mais adiante de deputados, com isso, o que está sendo feito em torno da discussão do piso nacional, nada mais é, do que assegurar a captação de votos e do apoio dos cabos eleitorais de maior autoridade no Brasil”. 


 REFLITAM NA SEGUINTE PERGUNTA :  DE QUE ADIANTARIA CENTRALIZARMOS NOSSAS FORÇAS E DISCUTIRMOS VOTAÇÃO DE UM PROJETO DE LEI INCONSTITUCIONAL? 

A pergunta tem muito peso porque é obvia. Se antes o PL 6.111/2010 da Senadora Saboya era inconstitucional e não pode ser votado por ser inconstitucional, porque agora o PL 7.495-A de autoria de um deputado federal seria CONSTITUCIONAL? Tenham santa paciência! Essa é uma farsa e só será desmascarada quando a categoria acampar na frente da residência oficial e parar de perder tempo em gabinete de Deputado e no planalto. Não é de lá que o PL que regulamentará o piso sairá, será lá que será votado, isso se a Iluminada Dilma Rousseff enviar o projeto de lei de sua autoria, como manda a nossa carta constitucional.
AGORA CONFIRA A ENTREVISTA E VEJAM SE EU NÃO TINHA RAZÃO:

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26 de abril de 2012

ACE Priscila, soltando o verbo na radio Liberdade Itabira

    •     Companheiros, ontem estive na rádio Liberdade Itabira falando sobre o serviço dos Agentes de Combate a Endemias e a precarização do nosso trabalho em Itabira.
        Confiram:

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23 de abril de 2012

Agentes de saúde e agentes de combate a endemias permanecem com contratação precária em Itabira


As negociações envolvendo os agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, apoiados pelo sindicato dos trabalhadores e servidores públicos municipais com a prefeitura municipal de Itabira, para a transformação do regime de contratação da categoria, ficou estagnado. A razão é o impedimento estabelecido pela ação direta de inconstitucionalidade - adin 2135.
Os ACE e ACS requisitavam a criação de emprego público, regido pela CLT, com direito a estabilidade e FGTS conforme estabelece a lei federal 11.350/06. Como fizeram processo seletivo, a lei estabelece que o gestor público deva criar o cargo ou emprego público para os agentes.
A PMI, entretanto, desde 2008 mantém os agentes em função pública temporária, sem garantir-lhes todos os direitos dos servidores, fato que contraria a lei 11.350/06. A categoria estava buscando modificar o regime de contratação para emprego público. A PMI já havia concordado com a transformação e a categoria já tinha decidido em duas assembléias pela aceitação da proposta. Mas, segundo o procurador jurídico, Gilberto Magalhães  uma liminar do STF impede a prefeitura de Itabira de manter dois regimes, o estatutário e o celetista, razão pela qual o governo municipal não pode criar nova lei para os agentes.
Baseados no que estabelece a lei 11350/06 a busca da categoria junto com o sindicato a partir de agora é pela criação do cargo público de ACE e ACS. O sindicato marcará nova assembléia com a categoria para traçar as estratégias.

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MUNICÍPIO TEM MENOS AGENTES DE SAÚDE DO QUE OS ESCRITOS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE.

 

 





Na sessão ordinária do ultimo, dia 19/04, foi aprovado que a Câmara de Vereadores de Uruguaiana-RS, solicite ao Poder Executivo a relação dos 73 Agentes Comunitários de Saúde e Visitadores.

A iniciativa do vereador José Clemente Corrêa (PT) foi propositada pela notícia do descredenciamento do município do Programa Saúde da Família- PSF.

O número de servidores relacionados conforme o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e registrado no Ministério da Saúde não corresponde ao número atual de 28 agentes em exercício.

Desta forma, o Poder Legislativo buscará informações sobre a função ou destinação dada aos demais servidores.



FONTE: CÂMARA DE VEREADORES DE URUGUAIANA.

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22 de abril de 2012

Agentes de Manaus fazem paralização amanhã!

Os servidores da Fundação de Vigilância em Saúde - FVS/AM ocupantes do cargo de agentes de endemias reivindicam adequação de remuneração dispostos na lei federal 11.350/2006, lei estadual 3.128/2007 e no edital de processo seletivo 001/2008.
Ressaltando-se que inclusive, já existe parecer emitido pela consultoria jurídica da secretaria de estado de administração e gestão ( SEAD/AM ),definindo que deve ser cumprida, por servidor ocupante do cargo de agente de endemias, a carga horária constante na legislação pertinente,qual seja 40 horas semanais.
Ocorre que, embora os agentes de endemias cumpram esta jornada de trabalho (40 horas semanais), estes recebem o equivalente a 30 horas, Contrariando o PCCS da Saúde no Amazonas estabelecido pela lei 3.469/2009 com alterações trazidas pela lei 3.521/2010.
Agentes de Endemias reivindicam ainda melhores condições de trabalho, avisam que já conversaram inúmeras vezes com as autoridades da área de saúde, já promoveram na ALE audiências públicas sobre a questão e até então nada mudou para a categoria e suas reivindicações foram ignoradas.
Organizados em assembléia, os agentes decidiram pela paralisação dos trabalhos em toda a zona norte de Manaus, a insatisfação da categoria é geral.
A primeira ação grevista da categoria acontece na próxima segunda feira 23/04/2012 às 08horas da Manhã na área externa do DISA (Distrito de Saúde – Zona Norte, localizado AV NOEL NUTLES S/N EM FRENTE A TV LAR E CARREFUOR DA CIDADE NOVA) e deverá reunir cerca de 200 trabalhadores em Ato Público.

Mais informações com o líder da mobilização, o Agente de Endemias Arnaldo Reis

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20 de abril de 2012

Decreto do Reajuste Salarial de Jacobina/BA‏ de acordo com o Repasse do MS


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18 de abril de 2012

Agentes de saúde Sapé/PA são perseguidos por rádio local e estão trabalhando situação precária

O que há por trás dos ataques aos agentes de saúde de Sapé?
Vergonha.gif


Não é de hoje que os agentes comunitários de saúde enfrentam perseguições, ataques e agressões de todo o tipo, não apenas em Sapé, mas em todo o Brasil. As perseguições ocorrem principalmente por parte das autoridades constituídas, gestores, poderosos e lambe botas de todo tipo. Todas as vezes que esses profissionais se encontram em congressos, seminários e encontros de luta da categoria pelo Brasil afora, a choradeira em relação às perseguições é geral. Muda apenas o estado. 
Mas por que isto acontece? Qual o motivo? 
A resposta é simples. O trabalho do agente comunitário de saúde frequentemente o obriga a bater de frente com muita gente dita poderosa que exercem cargos políticos ou de chefia e, que podendo resolver situações com uma simples canetada e/ou um pouco de boa vontade, acabam se apresentando como barreiras quase intransponíveis para que os agentes de saúde possam exercer sua função. O agente de saúde se vê obrigado a ter que brigar para garantir o direito da sua comunidade de ter acesso aos serviços de saúde, por que muitas vezes, aquele usuário é ignorante em relação aos seus direitos e não raro não tem mais ninguém que brigue por ele.
 
Como sua característica principal, ressaltada no momento da sua seleção no concurso público, é o espirito de liderança e conhecimento em relação à saúde pública do País, da sua comunidade e dos direitos e deveres dos usuários do SUS, bem como deve ter noções de cidadania, este profissional de saúde é razoavelmente politizado e politicamente independente (que é quase uma afronta para os políticos), e assim sendo ele cobra mais, e cobrando mais ele incomoda mais.

Além disso, o agente de saúde também tem que brigar (e muito) para ter os seus próprios direitos respeitados, inclusive o direito a saúde, pois a despeito de ser um profissional da área, ele também sofre os mesmos dilemas que os demais usuários do SUS. Portanto ele sente na pele o que sua comunidade sente. Mas o que mais lhe aflige e atormenta é a negação dos seus direitos trabalhistas e conquistas como categoria. Neste caso, ele é obrigado a realmente ir a luta por seus direitos e bater de frente com os poderosos de plantão, por que se ele não o fizer será esmagado pelos gestores da ocasião. Mas falando especificamente de Sapé, o que há por trás dos ataques feitos a categoria dos agentes de saúde em certo programa da Sapé FM?. A quem interessa?

Além dos motivos acima elencados, o injusto massacre que vem ocorrendo de forma vil, torpe e indiscriminadamente contra os agentes comunitários de saúde nas ondas da “nossa” Sapé FM, tem um motivo principal, pasmem: tentar manipular a opinião pública do município, para colocá-la contra os agentes de saúde e criar um cenário para justificar o fato de a Secretaria de Saúde não ter feito a correção do salário da categoria editada pela portaria do Ministério da Saúde nº 459, de 14 de Março de 2012.

Esta portaria é editada todos os anos e publicada pelo Ministério da Saúde. Vale frisar que este recurso é enviado mensalmente ao Fundo Municipal de Saúde na conta exclusiva para pagamento dos agentes. Portanto não é a prefeitura quem paga. Portanto não é aumento. É correção salarial. O recurso vem via Ministério da Saúde. Mas a gestão nunca repassou integralmente este valor e sempre reteve parte destes recursos. Agora fica a pergunta, onde tem sido gasto este recurso? Onde a gestão aplica este montante? Não sabemos!

É oportuno esclarecer a população que todo mês, desde fevereiro último, a gestão municipal da saúde retém um montante de aproximadamente 20 mil reais que o ministério da Saúde envia para pagamento dos Agentes Comunitários de Saúde. É principalmente por este motivo que a categoria tem sido achincalhada diariamente em uma campanha patrocinada de forma vergonhosa e abjeta para fazer crer que, contrariando as sagradas escrituras, o trabalhador não é digno do seu salário. Se é verdade que toda categoria tem um ou outro elemento que destoa da boa conduta adotada pela maioria, também é verdade que não se pode detonar toda uma categoria de profissionais como tem sido feito. O que se pretende também é criar uma cortina de fumaça para mascarar os gravíssimos problemas da nossa saúde pública.

Por que será que ao invés disto não se promove um debate em torna das questões estruturais acerca da real situação em que se encontra a saúde pública no nosso município? Porque não se promove uma campanha em benefício de melhores condições de trabalho para os agentes de saúde, que estão pagando para trabalhar e precisam tirar do seu salário para comprar material de trabalho como caneta, lápis, prancheta, bolsa, fichário, etc.? Por que não divulgam que já faz seis meses que os agentes não recebem protetor solar e que não tem balança para pesar as crianças porque as balanças digitais que entregaram já não funcionam há muito tempo e custaram R$ 130,00 quando o valor de mercado é de R$35,00? 

Por que não se divulga que os agentes de saúde de Sapé estão adoecendo a cada dia que passa com problemas relacionados ao trabalho que exercem e que são acometidos por doenças como depressão, síndrome do pânico, hipertensão e gastrites nervosas, por exemplo, e que são simplesmente desamparados e ignorados pela gestão nestas ocasiões?

Porque não promovem uma enquete para saber se a população aprova a gestão da saúde do nosso município desde o primeiro dia deste governo até o dia hoje? Será que eles têm coragem? Será que divulgam que vivemos um caos na saúde ocasionado por um descaso administrativo jamais visto na nossa história, com PSFs como o da Usina Santa Helena e do Portal sendo fechado pelo Ministério Público e pelo CRM por total falta de condições de funcionamento? E o que dizer do Hospital Sá Andrade e da medicação vencida? Será que souberam que os dentistas ficaram um bom tempo sem atender por falta de luvas? 

Enfim, é importante que estas pessoas antes de promover qualquer discussão neste sentido vão estudar saúde pública e atenção primária a saúde, em especial as diretrizes das Estratégias Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família, por que muitas das opiniões são risíveis e demonstram profundo desconhecimento do assunto, e o que é mais grave: induz a população ao erro, o que é muito sério em se tratando de um veículo de educação das massas. O que nos conforta é saber que a população reconhece o importante papel desempenhado pelos agentes de saúde ao longo de 20 anos de serviços prestados a Sapé, pois se a atual situação está difícil, imagina sem agentes de saúde?

Departamento de Comunicação do SINDACSACEN

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16 de abril de 2012

SINDJUF/PB se filia a CTB em seu V Congresso




O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado da Paraíba em seu V Congresso Estadual, realizado nos dias 14 e 15 de março de 2012, decidiu pela filiação a CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba.

O V Congresso foi realizado no Hotel Netuanah em João Pessoa, que tinha como tema: por um judiciário autônomo e independente, tendo como palestrante o Desembargador Luiz Alberto Vargas, do TRT 4ª Região e membro da Associação de Juízes pela Democracia e do Instituto Opinio Júris. Outro tema debatido foi o PL 6613, onde a exposição foi feita pelo coordenador geral da FENAJUF, Ramiro Lopes. Sobre o Projeto de Lei 1992/97, que trata da Previdência Complementar foi feita a exposição pela Auditora Fiscal de Controle Externo do TCU, Lucieni Pereira da Silva.

Sobre a discussão e deliberação da filiação do SINDJUF/PB, a uma central sindical, o representante da central em âmbito nacional, Divanilton Pereira, realizou uma análise da conjuntura atual envolvendo os trabalhadores em todas as esferas, fez um paralelo com a crise na Grécia e os fundos de pensão, que geram a transferência da renda do trabalhador para o mercado financeiro internacional e respondeu ainda aos questionamentos dos servidores ressaltando a importância da independência da central nas lutas, desvinculada dos interesses de Governo e explicou que a CTB surgiu a partir de um rompimento com a CUT, em 2007, porque seus integrantes não concordavam com a linha ideológica daquela central.

Depois de exaustiva discussão foi colocada à proposta de filiação do SINDJUF a CTB, sendo aprovada pela maioria dos delegados e delegadas presentes.
Para o Coordenador Geral do SINDJUF e Diretor Jurídico da CTB/PB, Marcos Santos foi uma grande vitória a filiação para ambas as entidades sindicais e que irá fortalecer ainda mais a luta no Estado.
O SINDJUF tem mais de mil servidores filiados em sua base, numa categoria que supera os dois mil e com a filiação a CTB, será realizado um trabalho de base, buscando filiar novos servidores. Além disso, está previsto a realização de um curso de formação sindical para toda a categoria.
O presidente da CTB/PB, José Gonçalves, afirmou que ter em seus quadros o o SINDJUF, primeiro sindicato de trabalhadores do poder judiciário federal filiado demonstra que o trabalho da central que vem sendo desenvolvido de forma democrática, classista e de luta tem sido o grande referencial.

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