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27 de dezembro de 2010

"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."


Eu ajudei a destruir o Rio !



ARTIGO SIMPLESMENTE ÓTIMO! 

Fonte: Jornal de Brasília

EU AJUDEI 
A DESTRUIR O RIO! 

Sylvio Guedes   

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, 

critica o "cinismo" 
dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem 
o fim do poder 
paralelo dos chefes do tráfico de drogas.

Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas 
últimas décadas 
que venham a público assumir: eu ajudei a destruir o 
Rio de Janeiro". Leia o artigo na íntegra: 
É irônico que a classe artística e a categoria 
dos jornalistas 
estejamagora na, por assim dizer, vanguarda 
da atual campanha 
contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.

Essa postura é produto do absoluto cinismo 
de muitas das 
pessoas e instituições que vemos participando 
de atos, 
fazendo declarações e defendendo o fim do 
poder paralelo 
dos chefões do tráfico de drogas. Quando a 
cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio 
de Janeiro, 
pelo fim da década de 70, entrou pela porta 
da frente.

Pela classe média, pelas festinhas de embalo da 
Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de
Ipanema e Leblon.

Invadiu e se instalou nas redações de jornais e 
nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor 
de suas chefias 
e diretorias. Quanto mais glamuroso o ambiente, 
quanto mais 
supostamenteintelectualizado o grupo, mais você 
podia 
encontrar gente cheirando carreiras e carreiras 
do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa 
e classe artística (que tanto se orgulham de serem,
ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram
enormemente para que o consumo das drogas, em
especial da cocaína, se disseminasse 
no seio da sociedade carioca - e brasileira,
por extensão.

Achavam o máximo; era, como se costumava dizer.,
um barato. Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada 
pelos fornecedores: entregavam a droga em casa,
sem a necessidade de inconvenientes viagens
ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos 
edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação 

econômica de mercado terminou. 
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. 
E assim, com tanta gente endinheirada disposta a 
cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os 
pés-de-chinelo das favelas viraram barões 
das drogas. Há farta literatura mostrando como as 
conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam
um baseado 
aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, 
tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora 
cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e 
as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um 
sistema jurídico em que é proibida e reprimida a 
produção e venda da droga, porém seu consumo é, d
igamos assim, tolerado. 
São doentes os que consomem. 
Não sabem o que fazem. 
Não têm controle sobre seus atos. 
Destroem famílias, arrasam lares, destroçam 
futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto
se drogaram nas três últimas décadas venham a 
público assumir: 
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, 
BMWs e Mercedes.
BANDO DE HIPÓCRITAS !!!
Fraternalmente,

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