Há seis casos na capital. E, no estado, são 2.711 do vírus do tipo 1
POR GISLANDIA GOVERNO
Rio - A população do Rio corre o risco de enfrentar uma epidemia de dengue tipo 4 este ano, alertou a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Já foram confirmados seis casos — quatro na região de Bangu e Realengo (AP 5.1), na Zona Oeste, e dois na área de Madureira (AP 3.3), na Zona Norte. Em Niterói, houve notificação de um caso.
Márcio Garcia, superintendente de Vigilância em Saúde do Município do Rio, diz que a preocupação é maior porque não havia registro de dengue tipo 4 na cidade. “Isso significa que temos uma população de mais de seis milhões de habitantes suscetível, que não tem proteção para esse tipo de vírus”, destacou.
Márcio Garcia, superintendente de Vigilância em Saúde do Município do Rio, diz que a preocupação é maior porque não havia registro de dengue tipo 4 na cidade. “Isso significa que temos uma população de mais de seis milhões de habitantes suscetível, que não tem proteção para esse tipo de vírus”, destacou.
Foto: Arte O Dia
Em todo o estado, a Secretaria Estadual de Saúde notificou 2.711 casos de dengue desde o dia 1º de janeiro. O tipo 1 foi predominante. Nenhuma morte foi registrada. Na capital, foram 1.234 casos da doença, número bem maior que o último boletim semanal da prefeitura, que anunciara 532 doentes.
Trabalhos de prevenção e combate aos focos do mosquito feito por agentes de saúde incluem varredura de imóveis, conscientização dos moradores e uso do fumacê, que até o dia 4 percorre 20 bairros com alto índice de casos. A população conta ainda com 20 polos de atendimento contra dengue 12 horas e quatro polos 24 horas.
SINTOMAS SEMELHANTES
Técnica de Infectologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Marília Abreu explica que os sintomas da dengue tipo 4 são iguais aos demais (1,2 e 3) — febre, mal-estar, prostração intensa e dor de cabeça. “Grande parte da população não está imune, pois o vírus tipo 4 nunca circulou. Quem já teve dengue 1, 2 ou 3 não pega mais. Mas não está livre do tipo 4”, explica.
Focos
Vasos, frascos, garrafas, recipientes de gelo, material de construção e objetos religiosos são apontados como os depósitos predominantes de focos do Aedes aegypti, com 26,4% das ocorrências. Para alertar a população, na sexta-feira, a partir das 8h, será realizada a 9ª Caminhada de Mobilização contra a Dengue, com partida de 200 postos municipais de saúde.
Trabalhos de prevenção e combate aos focos do mosquito feito por agentes de saúde incluem varredura de imóveis, conscientização dos moradores e uso do fumacê, que até o dia 4 percorre 20 bairros com alto índice de casos. A população conta ainda com 20 polos de atendimento contra dengue 12 horas e quatro polos 24 horas.
SINTOMAS SEMELHANTES
Técnica de Infectologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Marília Abreu explica que os sintomas da dengue tipo 4 são iguais aos demais (1,2 e 3) — febre, mal-estar, prostração intensa e dor de cabeça. “Grande parte da população não está imune, pois o vírus tipo 4 nunca circulou. Quem já teve dengue 1, 2 ou 3 não pega mais. Mas não está livre do tipo 4”, explica.
Focos
Vasos, frascos, garrafas, recipientes de gelo, material de construção e objetos religiosos são apontados como os depósitos predominantes de focos do Aedes aegypti, com 26,4% das ocorrências. Para alertar a população, na sexta-feira, a partir das 8h, será realizada a 9ª Caminhada de Mobilização contra a Dengue, com partida de 200 postos municipais de saúde.
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