Marcus Pestana avisa que a votação do reajuste salarial depende da boa vontade da presidente Dilma Rousseff
Brasília - A votação do projeto que regulamenta o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e combate a endemias depende apenas de decisão do governo Dilma. Os parlamentares da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara se reuniram com o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), para pedir a colocação da proposta em pauta. De acordo com o deputado Marcus Pestana (MG), que participou da reunião, o petista deixou claro que o Planalto precisa sinalizar positivamente pela votação.
“Tudo depende do governo atender ou não os agentes, já que a matéria implica em decisões orçamentárias”, pontuou o tucano. Pestana e os demais integrantes da comissão insistiram por um acordo com a liderança do governo na Câmara para que o projeto seja votado. Os agentes querem que o texto seja apreciado o quanto antes pelo plenário da Casa, já que ainda terá de ser analisado pelo Senado.
“Estamos assistindo nas últimas semanas a presença de centenas de agentes comunitários aqui na Câmara pleiteando essa valorização. O agente de saúde é um elemento fundamental para o sucesso do Programa Saúde da Família”, destacou Pestana, ao afirmar que esses profissionais lidam diretamente com a população, especialmente a mais carente. Hoje, o piso das categorias é o salário mínimo (R$ 622). Os agentes querem dois salários, ou seja, R$ 1.244. O piso foi determinado pela Emenda Constitucional 63, oriunda de PEC de autoria do deputado Raimundo Gomes de Matos (CE).
Os deputados também apresentaram nesta quarta-feira (2) proposta de criação de uma comissão especial destinada a discutir o financiamento da saúde. Marco Maia prometeu analisar a questão.
Portal do PSDB na Câmara