blog do servidor publico RIO BRANCO - A história da Amazônia foi feita através da abnegação de homens e mulheres que desafiaram a inóspita natureza selvagem para construir comunidades habitáveis na floresta. Esse é o caso dos ex-guardas da Sucam, que até o final dos anos 1990 (isso mesmo, há apenas uma década), chegavam a andar 32 horas por varadouros nas matas para lutar contra o mosquito anofelino transmissor da malária. Carregavam nas costas 60 quilos de equipamento para borrifar o pesticida DDT. Para se alimentar, dependiam da caridade dos moradores das colocações. Muitas vezes enfrentavam a fúria das donas de casa, que reclamavam da desarrumação provocada pela aplicação do pesticida. “Saiam no cabo da vassoura, jogavam água em cima da gente e nos chamavam de cabeças brancas e urubus. Nós éramos muito humilhados. Não houve trabalho mais degradante do que esse,” conta Aldo Moura da Silva, presidente da Comissão Luta pela Vida, que defende as vítimas do DDT.
" Somos agentes de combate a endemias e agentes de saúde com disposição e coragem para lutar por nossos direitos. Sabemos que nossa profissão é extremamente importante, porém ainda muito desvalorizada por parte de nossos governantes. Mesmo assim temos orgulho do nosso serviço e amamos o que fazemos." E-MAIL: pri.primiranda@hotmail.com tel: 31 8719-2523 (oi)
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