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14 de abril de 2011

Trabalhadores conquistam 10,5% e 11% de aumento em Itabira




Itabira/MG- Os trabalhadores da construção civil terão estabilidade no emprego por trinta dias; oficiais terão aumento de 10,5% e ajudantes de 11%, e também não terão descontados os dias parados. Essa foi a conquista da categoria após as reivindicações ocorridas nesta semana.
Em assembléia na tarde de quarta-feira (13) em frente ao Sindicato Metabase, os trabalhadores da construção civil, que estavam em greve há dois dias, aceitaram a proposta patronal e voltam ao trabalho nesta quinta-feira (14).
O movimento começou as 5h desta quarta-feira, quando os trabalhadores se reuniram na avenida Osório Sampaio, na vila Santa Rosa, e junto com o presidente do Sindicato Metabase, Paulo Soares, saíram em passeata, que aumentou o número de manifestantes com os trabalhadores que encontravam pelo caminho, que acabaram aderindo a greve.
Soares explicou que por volta das 9h, o patronal chamou para uma rodada de negociação, já que a proposta do dia anterior de 8% não havia sido aceita pelos trabalhadores que reivindicavam 15% de aumento.
Por volta das 15h, encerrou-se a reunião que estava acontecendo na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os sindicalistas voltaram à sede do Sindicato Metabase, onde os trabalhadores em greve esperavam pela proposta do patronal.
Mas a proposta chegou apenas por volta das 16h40 quando uma assembléia foi montada na porta do sindicato, com os trabalhadores e sindicalistas aguardando pelo resultado na porta do Metabase, na rua Mestre Emilio, no bairro Pará, que ficou interditada. 
Com a ajuda de um caminhão trio elétrico, o advogado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção (Sintcon) relatou em discurso que esta negociação foi a maior conquistada em Minas Gerais. Ele ressaltou que não é a melhor, mas voltou a afirmar que foi a maior em Minas. O advogado anunciou a proposta de 10,5% aos oficiais e 11% aos ajudantes, em seguida sugeriu aos trabalhadores que a proposta fosse aceita.
Paulo Soares explicou aos trabalhadores que o patronal queria que os grevistas trabalhassem nos sábados para pagar os três dias de greve, mas o sindicato não aceitou então o patronal voltou a trás e não descontará os dias parados dos grevistas, outra conquista do sindicato foi a estabilidade por 30 dias aos trabalhadores parados.
Segundo Paulo Soares os donos das empresas emitirão um documento aos encarregados e engenheiros, proibindo que qualquer um dos manifestantes sejam demitidos no prazo de 30 dias. Segundo o sindicalista, em trinta dias a poeira abaixa e volta tudo ao normal.
No final, a proposta foi votada e os trabalhadores aceitaram, portanto nesta quinta-feira (14), voltam ao trabalho nas respectivas construções.
Trabalhadores agora são conhecidos –Paulo Soares em seu discurso lembrou aos trabalhadores que até esta segunda-feira eles não eram conhecidos, e com este movimento que ganhou força a cada dia, os trabalhadores da construção civil ficaram conhecidos na cidade pela força e manifestação.

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