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22 de agosto de 2010

Tirado do blog filhos do cauê

PARA REFLEXÃO...

A coluna de Raquel Faria de hoje, no Diário de Itabira, traz 3 notas que merecem nossa reflexão. Vou transcrevê-las, na íntegra:

"GRANA DE MAIS

A tonelada de minério de ferro custava US$ 39 em 2007. Chegou a US$ 67 este ano. Com o consumo forte da China, mineradoras estão reajustando preços a cada 3 meses. As exportações de minério de Minas até julho -US$ 9,5 bilhões - já se aproximam dos valores de todo o 2009 - US$ 10,5 bilhões. Analistas estimam que a cifra vai fechar 2010 em US$ 24 bilhões - um tremendo resultado que, absurdamente, vai deixar pouco nos cofres do estado, em virtude da isenção de ICMS da Lei Kandir, uma lei Federal.

EMPREGO DE MENOS

Já se provou, por A mais B, que imposto não interfere no preço do minério de ferro. Portanto, o ICMS que o estado deixa de recolher apenas engorda o lucro das empresas. Elas geram empregos, é claro, para extrair o minério que exportam. Mas não são tantos assim. Conforme divulgou nesta semana o IBGE, o emprego industrial cresceu 2,4% no 1o.semestre. A menor alta, de meros 0,2%, foi registrada justo em Minas, onde a expansão econômica foi puxada pela indústria extrativa, que registrou o maior avanço no estado, segundo estudo da Fiemg: 57%.

NOSSA RIQUEZA?

As mineradoras estão produzindo e exportando como nunca para aproveitar a onda chinesa. Seus lucros são recordes. E não estão deixando benefícios à altura da riqueza que tiram do estado. A idéia de que as riquezas naturais pertencem à sociedade, um preceito consagrado no mundo, pode valer no Brasil para o petróleo do Rio, mas não tem valido para o minério de Minas. Vale ressaltar mais uma vez: a lei é federal e não tem nada a ver com leis encaminhadas pela Assembléia ou pelo governo de Minas." - Raquel Faria - Diário de Itabira - 13/08/2010.

No detalhe pontilhado, o traçado do que deveria ser a cidade sem a extração mineral, só para termos uma dimensão de volume.

FODA, NÉ?

Dai, quando vejo a sociedade "organizada" (associações de classe, comercial, CDL, Inter, Funcesi e outras) e os candidatos a deputados federais, que deveriam colocar em pauta agora, em período pré-eleitoral, uma profunda discussão e um projeto político para defender os interesses da nossa terra natal, que é berço da Vale e principal contribuinte para que a Vale chegasse onde chegou, fico estarrecido. Não vi qualquer estudo ou proposta para elegermos um representante para rever o óbvio. Pagaremos ainda muito mais pela omissão e pela falta de visão. 

A NOSSA PEQUENÊS

Há candidatos, como o Neidson Freitas, que já teve a sorte de ser presidente da Câmara Municipal, que se gaba, até hoje, como "bom gestor" e usa a máquina para se vangloriar de ter feito uma fossa para coleta de chuva. Para quem foi incapaz de enxergar uma devastação bem atrás de sua cabeça, no Pico do Amor, nem propor uma fiscalização da aplicação dos recursos pagos pela mineradora, tampouco propôs, nem que por promessa e que eu tenha conhecimento, uma Lei para revisar os royalties, caso se eleja deputado, seria mesmo capaz de compreender a importância de sua pretenciosa função? A diferença é que, em Brasília, a imprensa não cai na bobeira de ainda bater "parmas de contentamento" pelo "grande feito" do garoto, que conseguiu juntar água da chuva debaixo dos seus pés. E os outros candidatos itabiranos? O que têm defendido?
 
CALMA AÍ, JACARÉ
 
Não sou contra a Vale e nem contra a mineração. Mas entendo ser patente revermos tudo. Desde uma revisão dos ínfimos impostos pagos, diante de tanta riqueza não renovável que vai embora, como bem defendeu a Raquel Faria, quanto da correta aplicação dos mesmos, no sentido de investirmos esse dinheiro em outras iniciativas mais sustentáveis. Itabira tem sido, de longe, o pior exemplo da correta aplicação dos recursos públicos. Não faltam denúncias de funcionários públicos, com cargos de confiança, que nem no expediente comparessem.

Percebo que vivemos numa cidade do faz-de-conta, de cegos que fazem questão de não enxergar e  que preferem tapar os olhos dos outros. O Zé Fernando, candidato a governador pelo PV, levantou a bandeira e não conseguiu qualquer reverberação aqui, nem que fosse para apoiar outro que se comprometesse com causa semelhante. E para piorar, Zé Fernando deslizou ontem no debate da Band.

ÍNDIO NÃO QUER APITO
 
De nada ou pouco adianta elegermos deputados na cidade, como já fizemos até agora, se eles próprios não entenderem e não praticarem suas reais funções, sem clientelismo, sem se limitarem a indicações de verbinhas para asilos e bandas de música. Vereadores e deputados TÊM MESMO É QUE FISCALIZAR E PROPOR LEIS, cada qual no seu âmbito. Mas se preferirem ficar negociando carguinhos para os seus, dá no que já deu.

E a Vale, que não é nada boba, sabe bem dessas más condutas e não pensa em abrir mais as torneiras por nada. Até porque, quem paga errado, paga duas vezes...

Bom final de semana para todos!

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