04/06                              
Olá Colegas,
Nas  últimas semanas a CONACS e Deputados membros da Comissão  Especial vem  realizando inúmeras reuniões com os Ministros do Governo  Federal,  exigindo dos mesmos o cumprimento do compromisso feito pelo  Presidente  Lula com a nossa categoria.
Por isso decidimos suspender  os trabalhos da Comissão Especial e  nos concentrarmos na construção de  um acordo com o Governo sobre o  conteúdo do texto do Projeto de Lei do  Executivo que deverá ser enviado à  Câmara de Deputados a fim de ser  apensado aos demais Projetos de Lei já  existentes.
Vários  problemas foram colocados como obstáculos pelos  Ministérios da Saúde,  Casa Civil e de Articulação Política , obstáculos  esses que estão sendo  tirados do nosso caminho um a um e por isso,  preocupada em manter a  categoria informada de forma correta e  principalmente nos manter  otimistas e unidos, apresentamos agora o  resumo da carta proposta da  CONACS que embora não seja o ideal para  todos, significa o  necessário para que possamos conquistar o Piso  Salarial.
Assim,  diante da Nota Técnica expedida pelo Ministério da Saúde e  das  reuniões com os técnicos do Ministério do Planejamento e da Casa  Civil,  dos principais pontos de divergência a CONACS  apresenta a  seguinte  proposta:
Da fixação do Piso Salarial em R$ 1.020,00:  O valor do  Piso Salarial é algo que sempre foi proposto e defendido  pela CONACS,  sendo da própria categoria a proposta acatada pelas  iniciativas  parlamentares hoje em análise pela Relatora Deputada  Federal Fátima  Bezerra (PT/RN), e portanto, não será feito por parte da  categoria ora  representada por esta entidade nenhuma articulação  política contrária a  essa proposta, ao contrário, sabendo da  responsabilidade que tem com  mais de 300 mil profissionais, a CONACS  está disposta a defender a  fixação do Piso Salarial Nacional no valor  de R$ 1.020,00, por entender  ser este valor capaz de trazer dignidade  aos ACS e ACE e ainda, ser um  valor viável em face da realidade atual  do financiamento tripartite do  SUS;
Da fixação das  Diretrizes do Plano de Carreira dos ACS e ACE:  Ao contrário do  entendimento exposto pelo Ministério da Saúde, a  categoria e nem tão  pouco o texto da EC 63, faz menção a construção de  um Plano de Carreira  “exclusivo” para os Agentes Comunitários de Saúde e  Agentes de Combate  às Endemias. O que está se propondo é a adoção de  Diretrizes do Plano  de Carreira que contemple esses profissionais,  podendo ser, em todo o  caso, um Plano de Carreira exclusivo, de todos os  servidores, ou mesmo  apenas dos servidores da área da saúde, desde que  sejam respeitados as  particularidades desses profissionais, como acesso  ao cargo público via  Processo Seletivo Público, data base e reajuste  salarial de acordo com  a fixação do Piso Salarial Nacional e etc.;
Da  complementação financeira da União para o cumprimento do  Piso Salarial  Nacional dos ACS e ACE: Embora exista a previsão de  forma comum em  todos os Projetos de Lei que tratam da regulamentação da  EC 63, a  fixação do valor do Piso Salarial como sendo imediatamente a  própria  contrapartida da União, a CONACS endossa a seguinte proposta,  como  alternativa à inviabilidade orçamentária que ora se questiona: “A  União  repassará a título de complemento financeiro aos entes  federativos,  por agente efetivamente registrado o valor não inferior a:  70% do piso  salarial profissional nacional dos ACS e ACE, nos 12 meses  iniciais de  sua vigência, 90% do referido piso, do 13º ao 24º mês de sua  vigência e  100% do referido piso, a partir do 25º mês de sua vigência.”
Da  fixação do índice de reajuste do Piso Salarial Profissional  Nacional: A  categoria tem com muita clareza o entendimento de que o  valor em  questão deve ser equivalente a de 02 salários mínimos, sendo a  adoção  do mesmo índice de reajuste do salário mínimo uma solução para  que não  ocorra a defasagem do valor fixado como Piso Salarial Nacional  com o  passar dos anos. Dessa forma o índice de reajuste proposto para  ser  aplicado no mês de janeiro subseqüente a aprovação da regulamentação  da  EC 63 é a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao   Consumidor – INPC verificada no exercício anterior, acrescida de   percentual equivalente à taxa de variação real do Produto Interno Bruto –   PIB do ano anterior, se positivo;
Ademais, ressaltamos  que a CONACS vem dialogando com a Relatora  Deputada Fátima Bezerra  (PT/RN), e de forma participativa, colaborou com  a confecção da  proposta do texto substitutivo do PL 6.111/09, servindo  referida  proposta de expressão do esforço de negociação da categoria,  que de  igual forma defende seu conteúdo como proposta oficial e  prioritária  desta entidade, com o objetivo de propiciar a regulamentação  da EC 63 o  mais breve possível.
Na próxima semana, a CONACS tem a  expectativa que o Ministro do  Planejamento dê sinal verdade e a  Comissão Especial possa concluir o seu  trabalho, fazendo a leitura e  aprovação do relatório final da Relatora  Dep. Fátima Bezerra (PT/RN).
                                                                             
    
    Por isso, estamos convocando os ACS e  ACE do  Estado de Goiás e do DF para estarem presentes junto com os  Diretores e  lideranças da CONACS nos dias 08, 09 e 10 de junho na Câmara  de  Deputados a fim de se acompanhar as negociações finais do relatório   final da Relatora.
Por  fim, estamos convocando os ACS e  ACE de todo o País para virem com  força total em MARCHA NACIONAL nos  dias 15 e 16 de junho já com o  propósito de acompanhar as votações  finais do nosso Piso Salarial na  Câmara de Deputados.
Contamos com o apoio e a  presença do maior número de colegas  possível!
A  UNIÃO FAZ A FORÇA!
Ruth Brilhante
Presidente da  CONACS
gostei de sua carta aberta,vc faz muito bem em dar as noticias assim,não gosto qdo ficam mandando noticias por email.Sou ace a 9 anos e o q vc faz é muito importante para todos agentes comunitários de um modo geral.
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