modelo no combate à Dengue
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Em encontro anual, a gestão de combate à doença da Prefeitura de Itabira é reconhecida como modelo
Nos dias 25 e 26 do último mês, em Belo Horizonte, a Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, foi premiada por sua gestão no combate à dengue. Itabira recebeu o título de cidade modelo de Minas Gerais no monitoramento e controle do mosquito Aedes aegypti.
Roberto Quintão, coordenador municipal das ações de combate ao mosquito da dengue e Isabela Rosa, analista técnica da Ecovec, mostram orgulhosos a premiação concedida à Itabira. (Foto: Divulgação)Equipe da Secretaria Municipal de Saúde. (Foto: Divulgação)
Em 2010 foram premiadas quatro cidades modelo e oito vigilantes. Para alcançar a marca de cidade modelo, o município teve que atingir uma média superior a 70% dos padrões realizados para conseguir manter um índice baixo de capturas do mosquito. “O prêmio significa que estamos trabalhando de uma maneira que está dando certo. Está mostrando resultado positivo e estamos controlando a população do mosquito. Isso é um estímulo para continuar o trabalho”, comemorou Roberto Quintão Guerra, médico veterinário e coordenador municipal das ações de combate ao mosquito da dengue. Isabela Rosa, analista técnica da Ecovec, empresa de pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) definiu que os títulos expressam o empenho das cidades nas ações de combate à dengue.
O prêmio foi entregue no terceiro encontro anual do Programa de Excelência da Dengue (PED), para as cidades que utilizam a armadilha MI Dengue, desenvolvida pela UFMG, como ferramenta de monitoramento de infestação do mosquito, principal vetor da doença, como explicou Isabela Rosa. O evento reuniu gestores de saúde de diversas cidades para o workshop do PED, que avaliou o desempenho das equipes e apontou erros e acertos na gestão de combate à dengue de cada cidade. O programa é uma metodologia que busca o aumento de produtividade dos agentes de campo, a diminuição de custos e o aprimoramento das técnicas de combate a infestação.
De acordo com Roberto Quintão, “Itabira utiliza 270 armadilhas que estão espalhadas pela cidade para monitorar o mosquito”. Além disso, possui 56 agentes de campo que fiscalizam, periodicamente, os pontos estratégicos no município. “Temos também as reuniões operacionais que acontecem todas as quartas e quintas-feiras com todas as secretarias que têm a ver com a questão da dengue, como a Itaurb, o Saae, e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, para discutirmos os problemas que precisam ser resolvidos”, explicou o coordenador.
Problema
O coordenador ainda ressaltou que a principal dificuldade para combater a dengue em Itabira é a falta de comprometimento da população com a coleta seletiva. “Em todos os levantamentos que fizemos, constatamos que os itabiranos ainda não assimilaram a coleta seletiva. Encontramos no lixo, plásticos e garrafas. Esses materiais trazem problemas, já que acumula água. Infelizmente, a população ainda não se engajou nisso”, finalizou Roberto.
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