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29 de outubro de 2013
Exclusivo Comunicado Oficial de Elane Alves de Almeida para o Blog ACS ROBERTO! O Governo nos vê como um assunto que incomoda e a aprovação do Piso Salarial não passa de um “desserviço ao povo brasileiro”
Elane Alves de Almeida
22:51 (14 horas atrás)
para mim
Roberto, em respeito a todo o seu trabalho de divulgação aceitei seu convite para escrever sobre a votação do Piso, por isso, deixo claro que tudo o que está escrito nesta matéria representa minha opinião pessoal. É minha avaliação e bem da verdade gostaria até dizer mais verdades porém, o momento político não nos permite. Espero ter contribuido com alguma coisa.
att.
ELANE ALVES
De que lado eles estão?
Ao analisar o comportamento dos parlamentares e dos partidos durante as duas votações da semana passada podemos tirar valiosas lições.
Primeiro, é bom ressaltar que muitos subestimaram a força do Governo, e de forma ingênua acreditaram na fidelidade de muitos parlamentares, não nos preparando de forma estratégica para suportar as artimanhas do Governo dentro do Plenário. Está provado que não basta somente encher as galerias ou colocar multidões na porta do Congresso. É preciso conhecer bem as artimanhas do Regimento Interno e buscar aproveitar o máximo a força e experiência dos nossos verdadeiros aliados!
Dessa forma, em uma análise breve, podemos destacar alguns pontos positivos e negativos do resultado das 2 votações ocorridas no dia 23/10.
Pontos Positivos
1º) Nenhuma votação ocorreria se não fosse o compromisso firme do Presidente da Câmara, Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), que embora tenha sofrido enormes pressões do Governo e do seu próprio partido, manteve o PL 7495/06 na pauta, provocando um enorme desgaste do Governo com vários partidos e com a categoria. Podemos concluir que até esse momento o presidente da Câmara tem sido um forte aliado da categoria!
2º) Mesmo o Governo tendo pressionado, ameaçado e até chantageado vários Líderes Partidários da base aliada, apenas o PT, PMDB, o PP e o PROS se posicionaram do lado do Governo. Ou seja, a maioria dos partidos da base aliada do Governo, se tornou Base Aliada dos Agentes de Saúde, fazendo assim um enorme Bloco, com todos os seguintes partidos: PC do B, PTB, PDT, PR, PRB, PT do B, PMN, PSC, PRP, PSD, PV, SDD, PPS, DEM, PSDB, PSB e PSOL.
3º) Com muita alegria podemos concluir ainda que, na base fiel ao Governo, ainda temos bravos dissidentes, fieis às suas próprias convicções, aos compromissos com a categoria e principalmente, leais aos ACS e ACE. Assim, chamamos a atenção para o posicionamento firme dos 16 deputados do PT, dos 22 deputados do PMDB e dos 26 Deputados do PP, que contrariaram os líderes de seus partidos e votaram a favor do Piso Salarial Nacional.
4º) Por fim, vendo o comportamento dos partidos considerados de oposição, percebemos que uma vez o Governo declarado guerra ao Piso, o apoio incondicional desses partidos será fundamental para as nossas estratégias de votação, sendo destaque o posicionamento do DEM, através de seu Líder Ronaldo Caiado (DEM/GO) e do PPS Rubens Bueno (PPS/PR) que já declararam estar em obstrução caso não seja votado o PL 7495/06.
Pontos Negativos
1º) O resultado da 2ª votação, com a queda da sessão por falta de quorum, mostrou a fragilidade das nossas estratégias, sabendo que, aquele requerimento era apenas o 1º de 5 já apresentados pelo Governo para tentar impedir a votação do mérito do PL 7495/06;
2º) É constrangedor saber que deputados que julgávamos de nossa total confiança, nos traíram de forma tão desleal. E nessa conta nos referimos aos deputados Amauri Teixeira (PT/BA), que muito embora estivesse todo o tempo no Plenário, não registrou se quer sua presença; Deputados Fernando Ferro (PT/PE), João Paulo Lima (PT/PE), Padre Tom (PT/RO) e Érika Kokaya (PT/DF) que
votaram em OBSTRUÇÃO ao Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE;
3º) Até essa votação o Piso Salarial Nacional era conhecido como causa sem bandeira partidária. Porém, após a votação, está claro que é inevitável sair desse discurso, já que o Governo nos taxou de “inimigos da nação”, nos humilhando com acusações de que estaríamos “quebrando o País”, ou mesmo colocando em descrédito a nossa capacidade de mobilização, fatos que demonstram que o Governo nos vê como um assunto que incomoda e a aprovação do Piso Salarial não passa de um “desserviço ao povo brasileiro”.
Dessa forma, cada um faça a sua reflexão sobre a participação de seus parlamentares, e cobre deles, como eleitor e formador de opinião, o apoio incondicional à aprovação do Piso Salarial.
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