Minas Gerais se prepara para ter 500 mil infectados por dengue em 2011. É como se todos os habitantes de uma cidade do porte de Juiz de Fora, na zona da Mata, a quarta maior cidade do Estado, contraíssem a doença entre janeiro e dezembro deste ano.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, o número é baseado em modelos matemáticos. Em 2009, Minas teve 83 mil casos confirmados, com 44 mortes. Em 2010, foram 257 mil casos, com 99 víitimas.
Ainda de acordo com o secretário, Estado e prefeituras já estão realizando ações para que a quantidade de infectados não chegue à marca do meio milhão.
Para tentar reduzir o crescimento do número de ocorrências, a principal aposta deste início de ano é a internet. A
Jogo incentiva a eliminar mosquitos
O site divulga datas e endereços de ações do governo e prefeituras para eliminar focos de reprodução do mosquito, os “mutirões”. Também oferece um aplicativo chamado Dengue Ville, uma espécie de jogo em que os internautas cumprem missões para eliminar os mosquitos. As ações aparecem nos sites de relacionamento Orkut e Facebook, e ficam disponíveis para amigos virtuais, que também podem ser convidados a jogar.
O site divulga datas e endereços de ações do governo e prefeituras para eliminar focos de reprodução do mosquito, os “mutirões”. Também oferece um aplicativo chamado Dengue Ville, uma espécie de jogo em que os internautas cumprem missões para eliminar os mosquitos. As ações aparecem nos sites de relacionamento Orkut e Facebook, e ficam disponíveis para amigos virtuais, que também podem ser convidados a jogar.
Uma das ações tomadas pelo poder público foi a criação de um “Denguemóvel”, caminhão temático que, de acordo com dados da secretaria, teria retirado, desde dezembro, mais de 500 mil pneus, garrafas e outros tipos de entulho das ruas.
O uso de fumacês, que borrifam ambientes infestados, também foi intensificado no ano passado. Em 2010, foram adquiridos 700 equipamentos portáteis, usados por agentes de saúde como mochilas. Outros 77 equipamentos estão instalados em veículos que circulam por cidades do interior. Em BH, o fumacê não é utilizado.
Segundo estimativas oficiais, pouco mais de 80% dos focos de água parada, onde o mosquito da dengue se reproduz , estão dentro das residências.
- Temos pesquisas que apontam que a maior parte das pessoas sabe o que fazer para evitar a proliferação do mosquito. Mas não colocam ações simples em prática. Estamos tentando incentivar a população a fazer o que deve ser feito.
O secretário acredita que, depois de fechar caixas d’água e virar vasos de plantas e garrafas em um jogo de computador, as pessoas vão se levantar de suas cadeiras e repetir as ações no quintal de suas casas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, Cristiano da Matta Machado, a iniciativa do site é válida, mas sozinha não é suficiente. O médico destaca que em alguns Estados do Norte do Brasil já foram registradas ocorrências do tipo 4 da dengue, e que o ambiente brasileiro, quente e úmido, é propício para o avanço do Aedes aegypti.
- É importante destacar que uma ação não será suficiente para reduzir a epidemia. É necessário um conjunto de ações, chefiadas pelo Poder Público, sim, mas com apoio Fonte: http://www.combateadengue.com.br
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