" Somos agentes de combate a endemias e agentes de saúde com disposição e coragem para lutar por nossos direitos. Sabemos que nossa profissão é extremamente importante, porém ainda muito desvalorizada por parte de nossos governantes. Mesmo assim temos orgulho do nosso serviço e amamos o que fazemos." E-MAIL: pri.primiranda@hotmail.com tel: 31 8719-2523 (oi)
30 de agosto de 2013
29 de agosto de 2013
COMUNICADO URGENTE DA CONACS...
29/08
A
CONACS vem em caráter de urgência comunicar a todas as Federações e
sindicatos, bem como, a categoria em geral, que está adiada a votação do
Piso Salarial Nacional, prevista para a próxima semana, dia 03 de
setembro.
O adiamento se dará
devido a um comunicado da presidência da Câmara ocorrido no dia de
ontem, informando que apesar de todos os esforços para ter a pauta
destrancada ainda essa semana não foi possível, mesmo tendo sido
votado todas as Medidas Provisórias, contrariando as expectativas, o
Governo manteve o caráter de urgência constitucional do Projeto que
trata da Mineração, já sabendo que seu parecer final só fica pronto
segundo previsões no início de outubro.
Dessa forma, em
reunião realizada ontem a noite, presentes a CONACS, diversos
parlamentares e o Presidente da Câmara Henrique Alves, ficou acordado
que, tão logo a pauta seja desobstruída, o 1º projeto que será votado,
deverá ser o PL 7495/06, que regulamenta o Piso Salarial. Tal
compromisso foi noticiado em rede nacional pelo próprio Presidente da
Câmara Henrique Alves e diversos outras Lideranças partidárias.
ATÉ QUANDO A PAUTA FICARÁ TRANCADA
No início do mês de
agosto, quando foi realizada a 2ª Vigília, todos foram pegos de surpresa
com o argumento de que não poderia ser realizada nenhuma votação do
Piso Salarial porque a pauta estaria trancada, marcada essa votação para
o dia 03 de setembro, quando já segundo expectativas, a pauta já
estaria liberada para as votações da Câmara.
Ocorre que, dos 5
itens que trancavam a pauta, apenas 2 foram votados, ou seja, a MP 613 e
616. Os outros 3 itens são projetos de lei “carimbados” com regime de
urgência constitucional, e esse “carimbo” é dado ou retirado apenas pela
Presidente da República, e só podem ser votados na ordem cronológica em
que foram incluídos na Pauta de votação.
Assim, o primeiro
projeto de urgência constitucional que está trancando a pauta ainda está
na fase de Audiências Públicas, e a Comissão Especial que faz sua
análise tem uma previsão de apenas no final de setembro, início de
outubro que este projeto estará apto a ser votado em Plenário.
Os demais projetos de
urgência constitucional já estão prontos pra serem votados, e segundo os
parlamentares não terão dificuldades para serem votados.
Em reunião com o
presidente Henrique Alves, a presidente da CONACS Ruth Brilhante fez o
questionamento sobre a previsão de quando a pauta estaria desobstruída,
tendo como resposta um posicionamento firme: “Eu estive agora
falando com o Governo e Michel Temer, e reiterei o nosso pedido de que a
Presidente retirasse o regime de urgência do Projeto de Regulamentação
da Mineração e eu me comprometeria a pauta-lo no inicio de outubro. Mas
se o Governo tiver com a intensão de trancar a pauta da Câmara, eu não
vou a admitir isso em hipótese alguma, não podemos ficar 2 meses sem
poder votar os projetos de interesse dos parlamentares! Por isso dei o
prazo até terça-feira (03/09) para que o Governo retire o regime de
urgência, ou, então vamos colocar o PL da Mineração na pauta e
derrubá-lo em Plenário... e com isso votamos os demais projetos e
liberamos a pauta para as votações de interesse da Câmara.”
DAS PRÓXIMAS PROVIDÊNCIAS DA CONACS
Diante dessa
reviravolta na data de votação do PL 7495/06 a CONACS decidiu suspender a
Mobilização da próxima semana, mas desde já, CONVOCA seus Diretores e Lideranças da categoria de cada Estado
para estarem presentes em reunião extraordinária nos dias 03 e 04 de
setembro em Brasília, e juntos organizarmos as novas estratégias de
mobilização.
É fundamental que as
lideranças estejam presentes na próxima semana em Brasília, pois teremos
que avaliar todo o andamento das negociações para a desobstrução da
Pauta e definir a data da próxima Mobilização, se possível ainda para a
semana do dia 10/09.
Contamos com a compreensão de todos e reiteramos o nosso compromisso de estar lutando para a aprovação do nosso Piso Salarial.
FONTE: CONACS
28 de agosto de 2013
PRESIDENTE DO SINDAS/RN ANUNCIA QUE PL DO PISO NÃO SERÁ MAIS VOTADO EM SETEMBRO
Em respeito ao SINDICATO dos Agentes de Saúde do Rio Grande do Norte, com o qual o Presidente da Câmara dos Deputados, se reuniu no dia 19-08-2013, fui contatado por telefone no final da tarde de ontem, pelo Próprio Dep. Henrique Eduardo Alves, que fez questão de explicar antecipadamente que não será mais possível colocar o PL 7.495-2006 em pauta no dia 03 de setembro.
Segundo o Dep. Henrique, a pauta da
Câmara Continua trancada pelo projeto de lei da Presidência da República, que
trata do Código de Mineração. Esse projeto já tramita há alguns meses na
Câmara, já teve a urgência constitucional removida para destrancar a pauta
algumas vezes, mas agora voltou a tramitar em regime de urgência, o que pelo
regimento da Câmara, nem o Presidente Henrique pode colocar outras matérias em
votação, antes de votar os PLs com carimbo de urgência constitucional, previsto
no Art. 64 da CF de 1988.
ENTENDA
O QUE É A URGÊNCIA CONSTITUCIONAL:
“É
o regime de tramitação solicitado pelo presidente da República para projetos de
sua autoria. Recebe esse nome por estar previsto na Constituição (art. 64).
Estabelece prazo de votação de 45 dias para a Câmara e mais 45 para o Senado.
Se a votação não for concluída nesse período, o projeto passa a trancar a pauta
da Casa em que estiver tramitando. Enquanto a pauta estiver trancada, nenhuma outra
proposta legislativa pode ser votada”.
Na conversa por telefone com Presidente
do SINDAS, o Dep. Henrique Eduardo afirmou que não será possível colocar o PL
do nosso piso em votação dia 03/09 como havia prometido, porque daqui pra lá,
não haverá tempo hábil de negociar com governo Federal a retirada da urgência
constitucional do PL 5.807/13, nem tampouco votar o código da mineração.
Segundo Henrique, os deputados não irão
votar o Código da Mineração (PL 5.807/13), antes de realizar audiências nos
estados brasileiros, em especial Minas Gerais. Para o Presidente da Câmara, a
saída seria estabelecer um prazo para votar o Código da Mineração e pedir a
Presidente Dilma que retire a urgência do PL 5.807/13, com isso, a Câmara votará
dois outros projetos com urgência constitucional, sobre os quais já há consenso
dos deputados, e em seguida colocaria em votação o PL do nosso piso.
Hoje pela manhã mantive contado com a
Presidente da CONACS, a Srª. Ruth Brilhante e com os presidentes das Federação
Nacional dos Agentes comunitários e de Endemias-FENASCE, para comunicar o teor
da conversa com Dep. Henrique Eduardo no final da tarde de ontem.
Ruth Brilhante estava em Brasília e me
informou que foi convocada para uma reunião na Presidência da Câmara, mas não
sabia do que se tratava. Como eu já estava ciente do assunto, através do
próprio Presidente da Câmara, antecipei o assunto. No início da Noite de
hoje(28/08) a Presidente da CONASCS e a advogada foram recebidas por Henrique,
que lhes comunicou o mesmo que já havia me dito.
Em conversa com Drª. Eleine, ela
confirmou que o conteúdo da conversa era o que eu havia passado para Ruth
Brilhante hoje pela manhã. Drª. também me disse que o Dep. Henrique mencionou que já havia ligado para o
Presidente do SINDAS/RN, com o qual se comprometeu votar o piso dia 03/09.
Solicitei do Dep. Henrique que ele
preste explicações oficialmente, por que já havíamos mobilizado o país todo
para o dia três. Ele garantiu que irá fazer uma comunicação no seu programa de
rádio e em plenário, para com isso, evitar que oportunistas o acusem de ter
voltado atrás, quando a impossibilidade de pautar o nosso PL está acima dele.
A CONACS emitirá em breve, uma nota
oficial cancelando a mobilização do dia 03/09, e prestará as devidas
explicações sobre a reunião ocorrida hoje com Presidente da Câmara.
A votação não será mais dia 03/09, mas
não há motivo de desânimo, pois havendo o destrancamento da pauta, o PL será
votado, garantiu o Deputado Henrique, que inclusive, afirmou que vai avisar a
Presidente que se não houver o destrancamento da pauta votará o PL de Mineração
do jeito que está e em seguida pautará e votará o PL do nosso piso.
Cosmo Mariz-Presidente
do SINDAS-RN
ACOMPANHE O PL QUE É A PEDRA NO NOSSO CAMINHO:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-08/dilma-autoriza-retirada-de-urgencia-para-votacao-do-novo-codigo-da-mineracao
Veja essa matéria onde Dilma autorizou a retirada da urgência do PL da mineração para destrancar a pauta, o mesmo oque precisamos que ela faça agora.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-08/dilma-autoriza-retirada-de-urgencia-para-votacao-do-novo-codigo-da-mineracao
ESPECIAL - ACE ( AGENTE DE CONTROLE DE ENDEMIAS )
NESTE MOMENTO ABORDAREMOS
UM TEMA PARA DISCUSSÃO.
QUESTÃO 1.
QUAL A ORIGEM DOS RECURSOS PARA A FUNÇÃO ?
QUESTÃO 2.
QUAL MINISTÉRIO CONTROLA E ADMINISTRA A FUNÇÃO?
QUESTÃO 3.
EM QUE PARTE DA REDE SUS ESTÁ INCLUÍDA A FUNÇÃO?
QUESTÃO 4.
QUAL PORTARIA MINISTERIAL REGULAMENTOU A FUNDÃO ACE ?
QUESTÃO 5.
QUAL ENTIDADE DE CLASSE DE NÍVEL NACIONAL REPRESENTA ACE?
TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - 1.200 HORAS
Atuando na
perspectiva de promoção, prevenção e proteção da saúde, orienta e
acompanha famílias e grupos em seus domicílios e os encaminha aos
serviços de saúde. Realiza mapeamento e cadastramento de dados sociais,
demográficos e de saúde, consolidando e analisando as informações
obtidas; participa, com as equipes de saúde e a comunidade, da
elaboração, implementação, avaliação e reprogramação do plano de ação
local de saúde. Participa e mobiliza a população para as reuniões do
conselho de saúde. Identifica indivíduos ou grupos que demandam cuidados
especiais, sensibilizando a comunidade para a convivência. Trabalha em
equipe nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde, promovendo a
integração entre população atendida e os serviços de atenção básica à
saúde.
Agente de Controle de Endemias - ACE
Vistoria de
residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais
para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas
e telhados. Aplicação de larvicidas e inseticidas. Orientações quanto à
prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Recenseamento de
animais. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar
doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária e fazem parte das
atribuições do agente de combate de endemias (ACE), um trabalhador de
nível médio que teve suas atividades regulamentadas em 2006, mas que
ainda tem muito o que conquistar, especialmente no que diz respeito à
formação.
Assim como
os agentes comunitários de saúde (ACS), os ACEs trabalham em contato
direto com a população e, para o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Gerson Penna, esse é um dos fatores mais
importantes para garantir o sucesso do trabalho. “A dengue, por exemplo,
representa um grande desafio para gestores e profissionais de saúde. E
sabemos que um componente importante é o envolvimento da comunidade no
controle do mosquito transmissor. Tanto o ACS como o ACE, trabalhando
diretamente com a comunidade, são atores importantes para a obtenção de
resultados positivos”, observa.

Precarização
Durante muito
tempo, as ações de controle de endemias foram centralizadas pela esfera
federal, que, desde os anos 70, era responsável pelos chamados ‘agentes
de saúde pública’. Mas, seguindo um dos princípios básicos do Sistema
Único de Saúde (SUS), em 1999 as ações de vigilância passaram a ser
descentralizadas e hoje o município é o principal responsável por elas. O
problema é que boa parte dos agentes ficou precarizada, sem um piso
salarial comum e trabalhando por contratos temporários.
Apenas em
2006 foi publicada a lei 11.350 , que descreve e regulamenta o trabalho
dos ACEs e ACS. O texto diz que o trabalho dos agentes deve se dar
exclusivamente no âmbito do SUS, que a contratação temporária ou
terceirizada não é permitida (a não ser em caso de surtos endêmicos) e
que deve ser feita por meio de seleção pública – alguns municípios já
vêm realizando seleções. A lei diz ainda que um dos requisitos para o
exercício da atividade do agente de endemias é ter concluído um curso
introdutório de formação inicial e continuada. E aí surge um problema:
se, por um lado, a qualificação é requisito para exercer esse trabalho,
por outro, apenas alguns estados oferecem cursos de formação para esses
profissionais. “Ainda não existe um padrão definido nacionalmente. É
nessa proposta que stamos trabalhando”, explica Gerson Penna.
O
secretário se refere a um processo coordenado pelo Departamento de
Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde do Ministério da Saúde (Deges/ SGTES/MS), com
participação da Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), da
EPSJV/Fiocruz e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
que pretende estabelecer referenciais curriculares para orientarem as
escolas técnicas na elaboração de seus cursos, além de resolver uma
outra questão: a definição do perfil de competências dos profissionais
de nível médio. Isso porque o ACE é, na prática, responsável pelas
atividades descritas no início deste texto, mas essas atribuições ainda
não estão formalmente delimitadas. “As atribuições dependem do perfil
epidemiológico da localidade onde os agentes trabalham e da organização
dos serviços de saúde, pois o gestor municipal é soberano na definição
de suas prioridades. Mas sabemos da necessidade de definir mais
claramente os papéis de cada profissional quando pensamos o trabalho em
equipe, e estamos empenhados nesse sentido”, explica Penna.
Os ACS já
têm suas ações estabelecidas pela Política Nacional de Atenção Básica e,
segundo Carlos Eduardo Batistella, pesquisador da EPSJV, a definição
das competências dos agentes de endemias é importante para que eles
também venham a ter uma identidade mais forte. “Se compararmos os
agentes de endemia aos agentes comunitários de saúde, creio que, apesar
de todos os enfrentamentos, os ACS se veem com mais clareza como uma
categoria profissional”, diz.
Quanto à
formação, a ideia que está se configurando é a de oferecer não apenas
uma qualificação inicial, mas um curso técnico em vigilância. De acordo
com Gerson Penna, uma formação ampla certamente atenderia de forma mais
integral às necessidades da comunidade. “Quando falamos de endemias ,
muitos são os fatores que determinam esse problema ou interferem nele:
há questões ambientais, sociais, culturais e econômicas, entre outras.
Uma formação mais ampla torna possível compreender os problemas e
realizar o iagnóstico com clareza, identificando seus determinantes e
optando por ações mais eficazes, numa abordagem integral”, opina.
Um pouco de história
Quando as
ações de vigilância foram descentralizadas, em 1999, coube à Funasa
capacitar e ceder aos estados e municípios seus 26 mil agentes,
conhecidos como guardas sanitários, supervisores, guardas de endemias ou
matamosquitos. “O trabalho deles era caracterizado por uma atuação
quase especificamente em uma doença: havia os guardas da malária, os
guardas da dengue, os guardas da esquistossomose e assim por diante.
Esses profissionais conheciam bem uma ou duas doenças, e sua formação
era basicamente instrumental, ou seja, dissociada de qualquer base
científica maior ou de conteúdos de formação mais ampla.
A formação estava absolutamente restrita ao conteúdo técnico para o
controle daquela determinada doença, de modo que eram feitos
treinamentos de curta duração, respaldados por guias ou cartilhas
elaborados dentro da própria Funasa”, diz Batistella.
Para dar
conta de um processo formativo voltado para esses trabalhadores, surgiu o
Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde
(Proformar ), através de um convênio entre a EPSJV, a Funasa e, mais
tarde, a SGTES. O programa ofereceu cursos de formação inicial entre
2003 e 2006, com o objetivo de fazer com que os agentes atuassem mais
articuladamente com a própria realidade. “A ideia era levar os alunos a
realizarem um trabalho de campo nas áreas em que já atuavam, fazendo um
diagnóstico das condições de vida e saúde da população, identificando
situações de risco, potencialidades e vulnerabilidades do local”,
explica Batistella, que coordenou o programa.
Para
estruturar o curso, teve início em 2001 uma série de oficinas em todos
os estados brasileiros, elaborando diagnósticos e estudando o tipo de
formação mais apropriado para atingir os trabalhadores da Funasa. “Mas, à
medida em que realizamos as oficinas, nos deparamos com a seguinte
realidade: além dos profissionais estimados, já havia outros milhares
contratados pelos municípios e pelas secretarias estaduais. Em 2001, em
vez de 26 mil, havia 85 mil trabalhadores a serem formados”, diz
Batistella. Em quase três anos o Proformar qualificou 32 mil
trabalhadores.
Próximos passos
De acordo
com Batistella, o Proformar poderia ser encarado como uma qualificação
inicial – um primeiro módulo comum a todo o país – para um curso técnico
em vigilância em saúde. “Nosso curso não aprofundava nenhuma prática
específica da vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental ou da
saúde do trabalhador, mas dava um conhecimento comum do SUS e da área de
vigilância. Assim, como já tinha expressão em todo o país, poderia ser
concebido como módulo introdutório em um itinerário formativo”, afirma,
explicando que essa ideia acabou não se tornando uma diretriz nacional.
“Os trabalhadores têm reivindicado a continuidade da formação, inclusive
devido à obrigatoriedade estabelecida pela lei 11.350. Os agentes que
já atuam no SUS e aqueles que passaram nos processos de seleção querem
ter seus certificados, e outras pessoas querem ter a formação justamente
para participarem do processo seletivo”, ressalta Batistella.
Desde que o
programa terminou, o MS começou a organizar o processo de construção de
um itinerário formativo semelhante ao realizado para ACS e técnicos em
higiene dental (THD). É justamente esse o processo que está em curso na
SGTES, para definir o tipo de curso que se deseja oferecer e o
profissional que se quer formar. E o primeiro passo desse processo foi
uma pesquisa relativa às atribuições dos trabalhadores de nível médio
nas áreas de vigilância epidemiológica, sanitária, ambiental e de saúde
do trabalhador, para verificar se havia perfis nítidos ou se as áreas se
sobrepunham. A análise das entrevistas mostrou que, em muitos
municípios, trabalhadores vinculados à vigilância atuavam em mais de uma
área. “Isso foi registrado, em geral, nos municípios pequenos, que são a
maioria no país. Neles, há uma espécie de atuação complexa. Enquanto
isso, nos municípios de médio e grande porte e, em especial, nas
capitais, a diferenciação
nas ações é muito
maior. Há uma certa especialização e os profissionais atuam com
identidade forte em apenas uma das vigilâncias”, diz Batistella. “Assim,
percebeu-se que a variação nas atividades está bastante vinculada ao
tamanho e à capacidade de organização dos municípios para o
desenvolvimento dessas práticas”, completa.
De acordo com
Batistella, até o momento as questões levantadas ao longo desse
processo, seja pelos trabalhadores seja pelas instituições formadoras,
apontam para a necessidade de uma formação técnica integrada, envolvendo
trabalhadores de todas as vigilâncias em uma formação ampla. A ideia é
que, após as definições do MS, as escolas desenvolvam suas propostas de
curso para apresentarem nos conselhos estaduais, à luz do perfil de
competências e dos referenciais estabelecidos. “Hoje, algumas escolas já
estão se movimentando para organizar essas propostas, que depois só vão
precisar ser revisadas pelos referenciais. Como oferecemos na EPSJV o
curso técnico de vigilância em saúde, recebemos em 2008 mais de dez
escolas que pediram assessoria para construção curricular. Fizemos uma
oficina de trabalho, procurando auxiliar as escolas na busca de
referenciais teóricos e metodológicos para a estruturação de suas
propostas”, conta Batistella, lembrando que, quando o referencial
nacional estiver pronto, todas as Escolas deverão tê-lo como base.
A vigilância e controle de vetores, em Fortaleza, são gerenciadas
pelo Núcleo de Controle de Endemias (Nucen), que também coordena o
trabalho de educação e mobilização em saúde, cujo foco é a
conscientização, por parte da população, no combate à proliferação dos
focos do mosquito.
Os agentes de controle de endemias, ou agentes sanitaristas,
contribuem para melhorar a saúde em nossa cidade, exercendo um trabalho
importante para diminuir a incidência de doenças. Eles atuam no controle
da dengue, leishmaniose visceral (calazar), leptospirose, raiva e
doença de Chagas, além do combate a proliferação de baratas, cupins e
escorpiões.
Dentre as principais ações realizadas pelos os agentes
sanitaristas, no combate à dengue, estão as visitas diárias a
domicílios, quinzenais a pontos estratégicos (borracharias, oficinas
mecânicas, sucatas, cemitérios e canteiros de obras) e locais de difícil
acesso. Durante as visitas acontece a identificação dos focos do
mosquito, o tratamento de depósitos (como a proteção de pneus e
garrafas) e a destruição dos depósitos inservíveis (como casca de ovo e
copos descartáveis). As ações de rotina, além de contribuir para a
redução da infestação por Aedes aegypti, podem evitar a sua reintrodução
em outras áreas.
Os agentes identificam e orientam os proprietários de terrenos
baldios, para que realizem limpeza sistemática do local; realizam os
bloqueios dos casos de dengue, notificados pela vigilância
epidemiológica ou informados pelas equipes motorizadas; fazem a vedação e
telamento de caixas d'água; promovem parcerias com os municípios
limítrofes (Maracanaú, Eusébio e Caucaia), para ações integradas de
controle focal; utilizam o UBV (ultra baixo volume), ou fumacê costal,
um equipamento de controle químico, usado em bloqueios e borrifação de
prédios públicos, canais, galerias e antes de eventos com grande
aglomeração de pessoas.
Realizam reuniões de sensibilização junto à população, para
prevenir a infestação de dengue nos imóveis, capacitação para agentes
comunitários de saúde, sobre vigilância e controle da dengue e outras
endemias. Trabalham com educação em saúde (orientação, panfletagem e
conscientização da população), em operações especiais de tratamento
químico no período pré e pós a realização de grandes eventos (carnaval,
festejos juninos, fortal, halleluya e outros). Também são responsáveis
pelo peixamento, colocação de peixe-beta em caçimbas, tanque de água
permanente.
As ações também se estendem a coleta de pneus, em parceria com a
empresa municipal de limpeza e urbanização – emlurb, de segunda a
sábado, cada dia em uma regional diferente, com um agente identificando
os pontos de coleta, como pequenas borracharias, locais já conhecidos de
abandonos de pneus e terrenos baldios. Além de atividades especiais,
voltadas para órgãos públicos, com o objetivo de evitar a proliferação
de focos, treinamento dos encarregados pela limpeza e manutenção do
local e articulação com outras secretarias municipais.
Os agentes são responsáveis pelo Levantamento de Índice Rápido de
Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), pesquisas larvárias, feitas nos
momentos das visitas, que estimam a presença do mosquito em imóveis da
capital. O objetivo é que gestores e população conheçam os locais mais
críticos, possibilitando uma atuação mais eficaz para a eliminação dos
criadouros de mosquitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o índice seja
inferior a 1%. A taxa significa a quantidade de imóveis onde se
encontram larvas do mosquito transmissor. É fundamental que os depósitos
de difícil acesso sejam rotineiramente inspecionados, devendo ser
adotada estratégia diferenciada para essa inspeção.
Para facilitar o trabalho dos agentes sanitaristas, a identificação
desses profissionais pela população, oferecendo mais segurança aos
moradores diante da visita domiciliar realizada por eles, a Prefeitura
de Fortaleza entrega fardamento completo a cada um. O fardamento é
importante também para promover economia com vestuário pelos agentes.
OS AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS DEVEM ANTES DE TUDO SE EMPODERAR
OS DIREITOS ATRAVÉS DA LEITURA SOBRE A ORIGEM, CONCEITOS, ATRIBUIÇOES E
REGULAMENTAÇÃO LEGAL DESTA PROFISSÃO.
ABAIXO ESTÃO AS INFORMAÇOES DE FONTES OFICIAIS SOBRE A PROFISSÃO DE ACE.
SOBRE A SAÚDE DOS ACE
MODELOS DE PROVAS PARA CONCURSO DE ACE
REFERÊNCIAS:
FONTE: http://somosaredeestamosnarede.blogspot.com.br/
26 de agosto de 2013
950 reais prestes a deixar de ser custeio e se tornar piso!
EU ACREDITO!
24/08
Após
a confirmação da inclusão da pauta para o dia 03 de setembro a CONACS
vem recebendo muitas manifestações de todo o País e algumas questionam o
valor de R$ 950,00 como Piso Salarial.
É bom registrar
que a CONACS ainda no ano passado noticiou que a proposta do Governo
Federal para Piso Salarial Nacional da categoria seria apenas de R$
722,00 e que em hipótese alguma seria negociado uma ampliação do repasse
para 2 salários mínimos, mesmo que fosse de forma escalonada.
Portanto, diante
da negativa do Governo em encaminhar o PL para o Congresso Nacional
prevendo o aumento de investimento do repasse de recursos para os ACS e
ACE, a nossa luta ficaria eternizada nesse impasse, e os municípios
continuariam a fazer o que quiser com os nossos recursos.
Diante disso a
CONACS se viu obrigada a mudar de estratégia, entendo que o grande ganho
para esse momento é ter uma lei que fixe um Piso Salarial e as regras
de seu reajuste, além, é claro, da garantia do Plano de Carreira. E ao
transformar o valor do incentivo financeiro no Piso Salarial, retiramos
o obstáculo que inviabilizava aprovar o PL 7495/06, que seria, “o impedimento do Poder Legislativo criar leis que gerem despesas para o Poder Executivo”,
ou seja, dessa forma não havendo aumento de despesas por parte do
Ministério da Saúde, o próprio Congresso Nacional poderá regulamentar a
EC 63/10.
Colegas,
Quantos de nós já não ouviu dos seus gestores a expressão “ ... esse dinheiro eu gastar como quiser”, ou então “... não tem lei nenhuma que me obrigue a pagar o incentivo como salário”.
No dissabor de ouvir essas expressões é que entendemos o quanto a
categoria está ganhando com a aprovação do PL 7495/06. E para tentar
diminuir algumas dúvidas sobre o Piso Salarial que deverá ser aprovado,
chamamos a atenção para as seguintes observações:
1ª Obs -
Caso algum colega já tenha garantido em Lei Municipal salário superior
ao do Piso Salarial de R$ 950,00, não ficará prejudicado, visto que,
nossa Constituição Federal garante a irredutibilidade salarial!
2ª Obs -
Quem alega ganhar mais de R$ 950,00, deve ficar a tento para saber se
esse valor é mesmo salário, ou apenas gratificações, insalubridade,
produtividade, vale refeição etc..., pois nesse caso, ainda que esteja
ganhando mais que o Piso, não significa que a qualquer momento possam
perder esse valor, já que as gratificações entram e saem do
contra-cheque de acordo com a conveniência do Gestor, sendo portanto uma
garantia fundamental a aprovação do Piso Salarial;
3ª Obs -
Não podemos nos esquecer que o Piso Salarial deverá ser considerado
para profissionais de início de carreira, ou seja, o PL 7495/06 garante
que todos os ACS e ACE têm o direito a um Plano de Carreira,
estabelecendo o prazo máximo de 1 ano para os gestores regulamentarem
esse direito em Lei local, prazo que servirá também para a categoria ter
a chance de negociar melhores condições salariais de acordo com a
escolaridade, tempo de serviço e desempenho funcional;
É bem verdade
que, a grande maioria que verdadeiramente acompanhou de perto os
trabalhos da CONACS nos últimos 4 anos sabe que a aprovação desse Piso
Salarial representa uma grande conquista que irá beneficiar a maioria
absoluta dos ACS e ACE de todo o País.
Contudo, é importante deixar claro que, garantir o valor do Incentivo financeiro do Governo Federal não é demonstração de “fraqueza” ou “covardia” da CONACS, e muito menos, não significa que desistimos de alcançar o Piso Salarial Nacional de 2 salários mínimos.
Por fim, quero
pedir a união da nossa categoria, pedir que não deixem na reta final
pessoas sem compromisso, diminuir o valor da nossa conquista. EU
ACREDITO em Deus e na nossa união, e é por isso que nunca desisti de
estar à frente dessa luta e sei que juntos na semana do dia 03, 04 e 05
de setembro estaremos comemorando uma grande vitória!
Ruth Brilhante
Presidente da CONACS
3ª Vigília Nacional dos ACS e ACE
CONVOCAÇÃO GERAL DOS ACS E ACE
22/08
CONVOCAÇÃO GERAL DOS ACS E ACE
A CONACS – Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, por intermédio de sua Diretora Presidente, vem por meio desta CONVOCAR, todos os ACS e ACE do País para participarem da “3ª VIGÍLIA NACIONAL DO PISO SALARIAL DOS ACS E ACE”,
que se realizará nos dias 03, 04 e 05 de Setembro de 2013, na Esplanada
dos Ministérios, Brasília -DF a partir das 09:00 horas da manhã do dia
03/09, com concentração no Congresso Nacional.
Na programação ainda deverá constar a apreciação da votação do PL
7495/06 e Audiências no Senado Federal a fim de discutir a aprovação do
PL 7495/06 e outros temas de financiamento da saúde pública do País.
Esclarecemos que esta mobilização é em caráter de urgência e está sendo promovida com o objetivo de obtermos uma posição dos Deputados e Senadores diante da regulamentação do Piso Salarial Nacional dos ACS e ACE, já que depende exclusivamente dos parlamentares a regulamentação da EC 63/10.
A presença e participação de todas as Federações filiadas à CONACS,
sindicatos da categoria, ACS e ACE e simpatizantes da causa, será
fundamental para a conquista dos nossos objetivos de aprovação do Piso
Salarial Nacional.
É
de igual forma fundamental que todos os colegas ACS e ACE,
independentemente de serem ou não filiados a alguma Federação ou
Sindicado da categoria se mobilizem e venham em caravanas, pois agora
precisamos de todos em Brasília!
OBS: Em tempo, informamos que esta mobilização será organizada pela CONACS e demais entidades sindicais envolvidas no movimento! Maiores informações serão disponibilizadas a qualquer momento via site www.conacs.com.br , podendo entrar em contato via telefone 062 9949-8365 / 8196-3838, 062 3505-1315 (13:00h às 17:00h), ou ainda por e-mail conacs2011@hotmail.com.
Sem mais para o momento e certa de contar com a presença e participação de todos, envio votos de amizade e apreço.
A União faz a força!
Ruth Brilhante de Souza
Presidente da CONACS
21 de agosto de 2013
O PISO NACIONAL DESSA VEZ SAI.
Sabendo que as
pressões políticas, em especial por parte do Governo Federal e dos Prefeitos,
podem atrapalhar a colocação do PL 7.495/2006 em votação dia 03/09, tratamos de
procurar o Presidente da Câmara Federal, Dep. Henrique Eduardo Alves do
PMDB-RN, para assegurar que ele não ceda as pressões, e prossiga com o
compromisso assumido conosco no dia 15/08/2013, quando antes de se reunir com a
CONACS nos garantiu por telefone, que daria um basta na espera da categoria,
mas que precisaria de alguns dias.
A reunião aconteceu
na segunda feira(19-08) e contou com a presença de representantes dos ACE e ACS
de mais de 40 cidades do Estado. Como o Deputado Marcou a reunião sem nos dar
muito tempo, não foi possível convidar todos, mas graças aos inúmeros avanços
no interior do Estado e em Natal, a categoria do sábado para segunda atendeu o
nosso chamado e se fez presente nesse importante e decisivo encontro que definiu
que será votado nosso piso.
Antes do
Deputado Henrique Eduardo chegar na reunião, esclarecemos algumas emendas
aditivas que apresentamos ao Dep. Henrique, que pretende alterar alguns pontos pontos do PL 7.495-A.
Durante o seu discurso o Dep. Henrique Alves
garantiu que vai colocar em votação a regulamentação do piso nacional da
categoria, porque já se certificou com Ministério da Saúde que o piso de R$
950,00 não trará impacto financeiro a União, o que torna o PL 7.495/2006 constitucional.
Henrique firmou o compromisso com os ACE e ACS do RN, que mesmo com as pressões
políticas que já vem sofrendo o piso será votado, mas alertou que a colheita de
votos é conosco. Portanto companheiros, vamos correr atrás dos deputados em
seus estados e amarrar esse voto a favor da categoria.
O Deputado foi taxativo ao afirmar, que os agentes
de saúde e de endemias estão sendo reconhecidos por mérito pelo importante
trabalho feito nas comunidades de todo País. Além de garantir aos agentes do seu
Estado, que não voltará atrás na votação do piso, o Dep. Henrique aconselhou a
todos os presentes, que busquem os demais deputados federais e peçam que
assumam o compromisso com os agentes, pois o voto dele já está garantido.
Durante a reunião, protocolamos com deputado
Henrique Alves, algumas as emendas, que no nosso ponto de vista são necessárias
ao PL 7.495/2006. As emendas visam garantir uma redação mais clara ao projeto
de lei, bem como, corrigir algumas disparidades que mais na frente podem ser
complicadores e servirem como desculpa para não se cumprir o piso ou não reajustar
os valores. O Dep. se comprometeu conosco de estudar as emendas e, se for o
caso, apresentá-las em plenário.
A reunião contou com a presença do ilustre companheiro
Bio ACS do Pernambuco, que pôde conhecer de perto o nosso trabalho e a nossa
dedicação na causa da categoria.
Avaliamos a reunião como definitiva na luta da
categoria, pois prometer votar o piso diante dos agentes de outros estados é
uma coisa, mas assumir esse o compromisso com os agentes do seu estado é diferente,
afinal, são os votos do Rio Grande do Norte que elegem o Deputado Henrique
Alves.
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Dep. atento as emendas propostas pelo SINDAS |
18 de agosto de 2013
PRESIDENTE DO SINDAS-RN FARÁ REUNIÃO COM HENRIQUE ALVES SOBRE O PISO NACIONAL DA CATEGORIA
Está em discussão na Câmara Federal, a
regulamentação da Emenda à Constituição nº 63, que instituiu o um piso salarial
nacional para agentes comunitários de saúde e agentes de combate as endemias de
todo Brasil, mas que ainda carece de regulamentação por meio de lei federal.
Nos dias 13,14 e 15 de agosto, a categoria
participou de uma virilha em Brasília, cobrando providências do Presidente da
Câmara, que até então se recusava colocar em votação o projeto de lei que
regulamentará a EC 63/2010.
A deputada Fátima Bezerra, que sempre está presente
nas lutas da categoria, disse ao Presidente da Câmara na semana passada, que o
parlamento tem que tomar uma posição sobre a votação do PL 7.495/2006, e deixou
claro, que os deputados estarão ao lado dos agentes comunitários de saúde -ACS
e agentes de combate às endemias-ACE.
Depois de se reunir com representantes dos ACE e ACS
de todo Pais, e com deputados da frente parlamentar em defesa dos agentes,
composta por mais de 85 deputados, o Deputado Federal Henrique Alves, se
comprometeu em colocar na pauta de votação do próximo dia 03/09, o PL nº
7.495/2006, que trata da regulamentação da EC 63/2010.
Ele pediu paciência a categoria no último dia 14/08,
justificando que a votação ficou para setembro em virtude da pauta na Câmara
está trancada, o que impediria a votação.
A proposta de um piso salarial equivalente a dois
salários mínimos nacional, foi rebaixada para o valor da Portaria Federal nº
260 de 22 de fevereiro de 2013, ou seja R$ 950,00. Sendo assim, não será gerado
novo impacto financeiro para ao Governo Federal, com isso, a regulamentação da
EC/63 poderá ocorrer ainda esse ano.
Essa possibilidade foi confirmada pelo ministro da
Saúde Alexandre Padilha, que afirmou a imprensa que a instituição de um piso no
valor de R$ 950,00 não trará impacto financeiro ao Governo, uma vez que o
Ministério da Saúde já repassa esse valor aos Municípios.
Apesar do Dep. Henrique ter declarado que o
movimento do piso é irreversível, e que lutará para que orçamento impositivo também
amplie o investimento na saúde, não podemos dormir no ponto, pois infelizmente
ainda existe resistência ao nosso piso por parte da maioria dos prefeitos do
Brasil, o que poderá atrapalhar a votação do projeto de lei dia 03 de setembro.
Considerando os fatores negativos que podem
atrapalhar a concretude desse justo pleito da categoria, faremos um encontro
estadual com o Presidente da Câmara Federal, para debatermos sobre o assunto e
garantirmos que a votação aconteça de fato, pois promessas de votação
anteriores não se concretizaram.
Na reunião deixaremos claro ao Dep. Henrique, que o
SINDAS/RN único e legitimo representante de mais de 7 mil agentes de saúde
distribuídos nos 167 Municípios potiguares, conta com apoio dele na aprovação
do PL 7.495, e que não admitirá protelação do governo, pois esse é um pleito
justo e que já foi adiado de mais.
Nossa
iniciativa será definitiva nesse processo, pois o Presidente da Câmara é do Rio
Grande do Norte e será com os votos potiguares que ele poderá se reeleger em
2014.
O JORNAL DOS AGENTES DE SAÚDE INTITULOU O REBAIXAMENTO DO PISO COMO GOLPE.
JÁ O DEP. DOMINGOS DUTRA CONFIRMA QUE FOI UM ACORDO DOS REPRESENTANTES DOS AGENTES E O GOVERNO
LEIA COM ATENÇÃO A MINHA OPINIÃO
A discussão entorno dos 2 salários mínimos não
passaria, e se passasse a Presidente Vetaria. Já os R$ 950,00 há a
possibilidade de que seja aceito, pelo menos é o que sinaliza o governo.
Dizer que não
admito a proposta de um piso de R$ 950,00 é a mesma coisa de dizer aos mais de
70% dos ACE e ACS do País, que quero que eles continuem recebendo salário
mínimo. Isso seria egoísmo e falta de humanidade, pois todos nós sabemos que
poucos Municípios repassam integralmente os R$ 950,00 da portaria 260/2013.
Graças à atuação
do SINDAS/NR, o Estado do Rio Grande do Norte é o Estado com maior número de
cidades repassando como salário base o valor da Portaria Federal, enquanto que
na maioria esmagadora das cidades brasileiras, nossos sofridos colegas fazem milagres para sobreviver e criar seus filhos com apenas R$ 678,00.
A minha
preocupação maior não se volta ao rebaixamento da proposta, mas aos critérios
de reajuste e aos agentes que já percebem valores superiores aos R$ 950,00. Uma
coisa é certa, redução salarial não pode haver, mas será que os agentes que
recebem acima de R$ 950,00 não ficarão condenados a esperar que o valor do piso
com correções anuais pelo Índice Nacional de Preços-INPC ultrapasse o valor do seu
salário? Como ficarão os agentes que já compõem um Plano de Cargos cujas
matrizes salariais ultrapassam ou ultrapassarão R$ 950,00 em pouco tempo?
Uma coisa é
certa, nos municípios onde já conseguimos instituir um piso local pelo valor da
portaria nada vai mudar, nos que já pagam muito mais os prefeitos se
oportunizarão para não dar reajuste até o piso ultrapassar o valor já pago, mas
a maioria dos ACE e ACS deixarão de ser assalariados.
Com tantos prós
e contra, ainda não podemos comemorar antecipadamente, pois mesmo que aprovada
a proposta rebaixada, o PL 7.495/2006 aprovado na câmara deve seguir para o
Senado Federal aprovar o substitutivo e sancionar, para em seguida quem sabe a
Presidente Dilma promulgar e virar lei.
As nossas
conquistas nunca foram fáceis, mas diante de um cenário que beneficiará a
maioria dos agentes do País, eu particularmente sou a favor de não se perca
mais tempo arrumando o que não conseguiremos.
Para beneficiar
a maioria que é assalariada sem prejudicar os que já percebem valor superior
aos R$ 950,00, farei algumas propostas de emenda ao PL 7.495-A ao deputado
Henrique Alves.
O PL hora posto
em discussão prevê uma coisa perigosíssima, qual seja:
“Art. 9º-F. Para
fins de apuração dos limites com pessoal de que trata a Lei Complementar nº
101, de 4 de maio de 2000, a assistência financeira complementar prestada
pela União e a parcela repassada como incentivo financeiro, que venha a ser
utilizada no pagamento de pessoal, serão computadas como gasto de pessoal do
ente federado beneficiado pelas transferências.”
O
texto acima companheiros significa dizer que se as prefeituras estiverem acima
do limite prudencial, ou seja com mais de 52% de sua arrecadação comprometida com folha
de pessoal, não pagará o piso. Isso é só o que ocorre nas prefeituras, mas é uma coisa que infelizmente está previsto na Lei 101, de de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
FONTE: www.cosmomariz.com
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