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25 de janeiro de 2011

Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém

Dia D contra a dengue reúne mais de 20 mil pessoas nas ruas de Belém
Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.



Cerca de 20 mil pessoas seguiram em caminhada  na manhã deste sábado,22, pela Avenida Almirante Barroso, uma das principais da capital paraense, numa ação do Dia D de combate a dengue e ao acúmulo de entulho na cidade. A mobilização foi promovida pela Prefeitura de Belém, que reuniu em uma força tarefa  todo seu secretariado, com um único objetivo, chamar a população para o combate à doença e ao despejo de entulho na cidade.
Mais de 400 Agentes de Bem Estar Social (Abes) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que trabalham diariamente no combate à dengue, estavam presentes, distribuindo panfletos educativos, adesivos e cartazes com informações sobre a prevenção da doença.
 
 
 
 
Segundo o Secretário Municipal de Saúde,Sérgio Pimentel, a participação da população na caminhada foi espetacular. “É muito importante que a sociedade tenha a consciência de que a doença não escolhe quem será sua vítima, portanto todos tem que fazer a sua parte, por isso a Prefeitura de Belém, assim como a população da capital, estão de parabéns por provar a todos a força do trabalho integrado que desenvolvemos em prol da saúde pública e do bem estar social de todos os cidadãos”, afirmou o Secretário.
Para o autônomo José Carlos Soares Neto, 61, a mobilização promovida pela Prefeitura em prol do combate a dengue é inédita. “Sinceramente eu posso dizer que nunca vi nada igual ao que está sendo feito hoje. As campanhas precisam ser incisivas, pois você pode tomar o maior cuidado do mundo dentro da sua casa e do seu quintal, mas você nunca vai poder saber o que o seu vizinho do lado está fazendo para se prevenir contra a doença e facilmente, o mosquito que se prolifera na casa ao lado pode vir até a sua casa e lhe contaminar”, ressalta.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) levou para a Caminhada os palhaços da natureza, da Galera Jogo Limpo, para interagir com o público e mostrar através de brincadeiras, a importância de combater a doença. Os arte-educadores que fazem parte da Coordenadoria de Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário – CEADC, da Semma, também realizaram um trabalho de educação ambiental e de coleta seletiva.
Ao final da caminhada a programação ficou por conta de uma grande show popular, com a participação de vários artistas da terra, como Banda FB Mania, Keila Lima e Companhia do Tecno e outros. O evento contou com a segurança de 350 homens da Guarda Municipal, 100 homens do exército e agentes de trânsito da CTBel.
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) disponibilizou para o dia D, um efetivo de 15 servidores, para garantir o ordenamento no entorno do trajeto e do local do show para evitar a venda de bebidas alcoólicas na via pública.

Famílias que perderam parentes com a doença aderem à caminhada

A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) participou da caminhada em luto contra a Dengue, e levou às ruas famílias que tiveram parentes vítimas da doença. Todos caracterizados com roupas pretas, e cartazes com mensagens de protesto fizeram a diferença na caminhada contra a doença.
Para Patrícia Furtado, que há 7 meses perdeu seu filho de 22 anos vítima de dengue hemorrágica, o dia D teve seu diferencial. “Na minha residência e no trabalho dele não foi encontrado nenhum foco da doença, por isso eu sei o quanto todos têm que participar dessa luta contra a doença. Eu continuo tomando todos os cuidados, e hoje estou aqui buscando agregados para multiplicar essa mensagem” disse.
Dona Alzira Silva, que também perdeu um ente da família vítima de dengue hemorrágica, o dia D tem um significado especial. “Há dois meses perdi meu marido por causa desta doença, que muitas vezes, por um descuido toma proporções trágicas.Tenho certeza que o dia de hoje  será decisivo para ajudar a reduzir os casos de dengue em nossa cidade” ,disse esperançosa.

Sesma intensifica  combate à dengue e reforça o número de agentes de saúde nas ruas

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Pará está entre os nove estados com alto risco de dengue. A capital, Belém, em números absolutos, está em primeiro lugar no ranking da doença no Estado, chegando ao final de 2010 com 2.052 casos confirmados de dengue clássica, dos quais 160 casos tiveram complicações. Outros 81 casos evoluíram para febre hemorrágica da dengue, ou dengue hemorrágica, e cinco pessoas apresentaram síndrome do choque por dengue.
No total, 10 óbitos foram registrados pela doença no ano de 2010 em Belém, segundo dados do Departamento de Vigilância a Saúde (Devs), que ainda não confirmou nenhum caso da doença, em Belém, até o dia de hoje, 22.
 
 
O DEVS/Sesma conta também com o trabalho de educação em saúde que é realizado pelo Núcleo de Educação em Saúde, com 25 educadores que realizam um trabalho de prevenção por meio da informação de forma gratuita. O trabalho educativo é realizado em escolas, centros comunitários, construções civis, igrejas e comunidades em geral, com o objetivo de alertar as pessoas sobre os cuidados com a doença e formar multiplicadores da informação, além de um trabalho voltado para sustentabilidade ambiental, com a realização de oficinas com material reciclado e teatro de fantoches, voltado exclusivamente para crianças.
Segundo Carlene Castro, diretora do DEVS da Sesma, houve reforço dos equipamentos para as ações de combate à dengue entre instrumentos de trabalho para os agentes e  motofogs (veículos motorizados) para utilização em toda a cidade de Belém e distritos. Novos agentes também foram contratados para o trabalho. Atualmente a equipe é composta de 804 Agentes do Bem Estar Social (Abes), 08 coordenadores e 96 supervisores. Em campo, atualmente, trabalham 620 Abes. Os registros e pedidos de informações podem ser feitos pelos  números do Disk-Dengue: (91) 3276-1165 / 3277-2440.
Diariamente cada agente realiza de 15 a 20 visitas domiciliares nos distritos de Belém para verificar a presença de larvas do mosquito nas residências e áreas abrangentes. Se houver focos da doença, os agentes realizam o controle químico com a utilização de fumacê na área, além do trabalho de prevenção e educação.
O índice de pendência de visitas dos agentes de saúde é de 32%, em decorrência de imóveis fechados, abandonados ou com recusas, o que acaba elevando o índice de infestação do mosquito da dengue, que chega a níveis considerados de alto risco para desencadear epidemias. Com o objetivo de proteger a população do vírus da dengue e evitar o surgimento de novos casos da doença, a Sesma realizou um levantamento de dados, com uma lista de 259 residências que recusaram a visita dos agentes, imóveis abandonados, terrenos baldios ou fechados em Belém que serão abertos compulsoriamente pelo departamento para realização de trabalho de combate à dengue.
A entrada nesses imóveis vai cumprir o que prevê o Decreto Nº 54.309, assinado pelo Prefeito Municipal de Belém, Duciomar Costa, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica voltadas para o controle de doenças ou agravos à saúde, com potencial de crescimento ou de disseminação que representem risco ou ameaça à saúde pública.
Portanto a partir da próxima segunda-feira (24), as ações dos agentes serão ampliadas e as residências que se encontravam fechadas e não atenderam as notificações do Devs/Sesma para a entrada dos agentes deverão ser arrombadas para o combate aos focos da dengue. “Este ano, para as residências fechadas que se encontram nessa situação, a Sesma pediu no início de janeiro autorização judicial e apoio da Guarda Municipal de Belém (GMBl) para realizar as ações de combate aos focos do mosquito transmissor da dengue”, reforça o diretor-geral  da Sesma, Marcos Alvarez.
Dengue Tipo 4 (DEN-4). Segundo informações já tem um caso no município de uma pessoa com o viírus tipo 4 da dengue.

Com a chegada do mês de janeiro e o aumento das chuvas na região Norte, o alerta das autoridades de saúde é para o aumento dos casos de dengue. O abandono de imóveis acaba deixando o município de Belém sob ameaça do vírus. Além dos tipos de dengue conhecidos, o maior perigo este ano está em uma possível entrada no Brasil do vírus da dengue tipo 4 (DEN-4), que, após 29 anos do último caso no Brasil, voltou a fazer vítimas no país, com quatro casos registrados entre moradores de Boa Vista (RR). O retorno da circulação do vírus serviu de alerta às autoridades de saúde, já que a maior parte da população brasileira, em especial crianças e jovens, não têm imunidade contra esse vírus, que, assim como os demais, também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.
A transmissão da dengue tipo 4 acontece da mesma forma que os outros vírus da dengue, por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O tratamento é o mesmo realizado em casos clássicos de dengue, mantendo o paciente hidratado e em repouso, ou internado nos casos mais graves.

Sesan orienta quanto ao despejo de entulhos

A secretária municipal de Saneamento, Pilar Nogueira, aproveitou a mobilização da Prefeitura de Belém, o “Dia D”, para destacar a importância da participação da população no combate à dengue e à descarga clandestina de entulho. A secretária pediu às pessoas que não joguem entulho nas ruas da cidade. Pilar diz que a coleta de lixo domiciliar, em Belém, é regular e feita diariamente.
Mas, destacou ela, um dos principais problemas enfrentados pela Sesan, para manter a cidade limpa, são os pontos críticos de descarga de entulho. É que esses resíduos são jogados nas ruas e nos canais, o que contribui para a ocorrência de alagamentos. O depósito clandestino de entulho impede o fluxo natural das águas dos canais.

No entanto, os trabalhadores da Sesan realizam diariamente a limpeza desses locais. Só que mal terminam de recolher esse material e a população volta a fazer o depósito irregular desses resíduos nas vias. O entulho produzido nas residências – que é diferente do lixo domiciliar, sendo formados por restos de construção, móveis velhos, madeira e outros objetos – é de responsabilidade do próprio gerador – ou seja, de quem o produz -, segundo determina o Código de Posturas do Município.
Mesmo assim, e seguindo seu cronograma rotineiro de serviço, a Secretaria realiza a coleta de entulho porta a porta no limite de meio metro cúbico de cada domicílio - o equivalente ao tamanho de um fogão de quatro bocas. Trabalhadores da Sesan também fiscalizam esses pontos críticos. Essa tarefa é executada pelos servidores do Departamento de Resíduos Sólidos (DRES). Eles fazem serviços de educação ambiental, realizando visitas porta a porta, e distribuindo panfletos educativos.
A Sesan também coloca à disposição da população o 0800-726-1036, para solicitação de coleta de entulho (até meio metro cúbico). Trata-se de uma ferramenta da administração pública para coibir o descarte aleatório em via pública de materiais inservíveis e produção de pequenas limpezas de residências.
O artigo 77 da lei 7055 - Código de Posturas do Município - diz que, em relação ao depósito de material de qualquer espécie nos logradouros públicos, o seu gerador terá o prazo de seis horas para providenciar a remoção desse material. Mas como forma de regularizar a situação, a Sesan aplica o aviso de infração com prazo de até 24 horas, conforme o caso.

Se, nesse período (24 horas), a situação não for devidamente regularizada, é lavrado o Auto de Infração e, conseqüentemente, a multa, no valor de R$ 607,97, respeitando-se o direito de defesa e o prazo que a legislação regulamenta.

No entanto, e para se desfazer do entulho gerado nas residências, os moradores contratam clandestinamente os "carrinheiros", como são conhecidos os donos de carrinhos-de-mão que também fazem esse tipo de serviço. Assim, na maioria dos casos, o entulho vai parar principalmente nas ruas.
Denúncias: A população pode e deve denunciar essa prática - o despejo irregular de entulho -, também por meio do número 0800-726-1036. Nesse número, os moradores podem ainda obter informações sobre como proceder para providenciar o recolhimento do entulho acima do limite que cabe à Sesan coletar.

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